O carnaval acabou, mas meus ouvidos ainda escutam um zumbido. Explico: é que um bloco carnavalesco achou por bem eleger a rua em frente à minha casa como sua sede, de modo que o baticum perseguiu-me durante todos os dias e, pior, noites do reinado de Momo.
Por conta disso, meus sonhos foram confusões carnavalescas.
Vi-me morrendo afogado em um mar de confetes e enforcado por serpentinas. Sem falar nos devaneios eróticos, em que Grazi Massafera misturava-se a Ana Hickmann, Sabrina Sato a Kelly Key, e, misteriosamente, Preta Gil à águia da Portela.
Mas o mais curioso foi que sonhei que uma escola de samba, a Gaviões da Fiel, fazia um belo desfile que contava a vida de Pelé.
Na comissão de frente, como não poderia deixar de ser, vinham Dorval, Mengálvio, Coutinho e Pepe acenando para a torcida. Zito, é claro, era o diretor de harmonia. E Gilmar, o mestre da bateria.
Depois vinham três alas relativas às cidades onde o Rei jogou. A primeira era formada por homens fantasiados de bauru. Nota para as esvoaçantes folhas de alfaces amarradas aos braços dos foliões, transbordando dos sanduíches e dando leveza às fantasias.
A ala “Santos, Sempre Santos” era formada por umas cem pessoas, cada uma fantasiada de um santo diferente. O destaque, obviamente, era São Jorge, que vinha montado em um imenso dragão.
Depois veio a ala “Niuiorque, Niuiorque”, onde todos estavam vestidos como a Estátua da Liberdade. Só que, em vez de tochas, seguravam bolas. E vestiam a camisa do Cosmos.
A segunda maior ala em tamanho foi a “Ala dos Mil Gols”, e ela era formada por nada menos do que mil pessoas, cada uma representando um dos gols de Pelé. Em tamanho, a “Ala dos Mil Gols” só perdeu para a “Ala das Ex-Namoradas”, composta pelas próprias.
Falando em mulheres, o “Bloco das Xuxas” fez muito sucesso. Era formado apenas por homens, todos usando imensas perucas loiras. Seguindo o “Bloco das Xuxas”, vinham o mestre-sala e a porta-bandeira, Robinho e Marta, que faziam malabarismos com a bola.
A “Ala dos Novos Pelés” comoveu o público. Era formada por crianças vestindo a camisa 10 e por Cláudio Adão, o único “novo Pelé” que deu mais ou menos certo.
As baianas vinham com vestidos imitando meia bola, causando um bonito efeito quando vistos de cima, parecendo dezenas de bolas a girar.
Uma ala de muito bom humor foi a “Sonho Corintiano”, que trazia seus foliões todos engessados.
Pelé, o próprio, vinha dentro de uma gigantesca Taça Jules Rimet de dez metros de altura, e lá embaixo os integrantes da escola estavam vestidos como a própria taça.
Mas, de repente, numa curiosa coreografia, de dentro do grande troféu saíam homens vestidos de ladrões e carregavam as mulheres fantasiadas de taça.
O carro alegórico que trazia seu filho Edinho numa prisão foi considerado de gosto duvidoso, assim como o bloco que homenageava o Pelé cantor, composto somente por integrantes surdos.
Talvez a ala mais engraçada tenha sido a “Exame de DNA, Oba!”, que falava dos filhos ilegítimos do Rei. A fantasia era simples, mas interessante: todos os componentes usavam apenas fraldas e uma máscara de Pelé.
Um humor um tanto ácido, é verdade, mas há que lembrar que o desfile foi bolado pela Gaviões.
Só não me lembro muito bem do samba-enredo, mas acho que se utilizava da melodia de uma conhecida marchinha de Carnaval e começava com algo como “Doutor, eu não engano, quando criança fui corintiano...”
Por conta disso, meus sonhos foram confusões carnavalescas.
Vi-me morrendo afogado em um mar de confetes e enforcado por serpentinas. Sem falar nos devaneios eróticos, em que Grazi Massafera misturava-se a Ana Hickmann, Sabrina Sato a Kelly Key, e, misteriosamente, Preta Gil à águia da Portela.
Mas o mais curioso foi que sonhei que uma escola de samba, a Gaviões da Fiel, fazia um belo desfile que contava a vida de Pelé.
Na comissão de frente, como não poderia deixar de ser, vinham Dorval, Mengálvio, Coutinho e Pepe acenando para a torcida. Zito, é claro, era o diretor de harmonia. E Gilmar, o mestre da bateria.
Depois vinham três alas relativas às cidades onde o Rei jogou. A primeira era formada por homens fantasiados de bauru. Nota para as esvoaçantes folhas de alfaces amarradas aos braços dos foliões, transbordando dos sanduíches e dando leveza às fantasias.
A ala “Santos, Sempre Santos” era formada por umas cem pessoas, cada uma fantasiada de um santo diferente. O destaque, obviamente, era São Jorge, que vinha montado em um imenso dragão.
Depois veio a ala “Niuiorque, Niuiorque”, onde todos estavam vestidos como a Estátua da Liberdade. Só que, em vez de tochas, seguravam bolas. E vestiam a camisa do Cosmos.
A segunda maior ala em tamanho foi a “Ala dos Mil Gols”, e ela era formada por nada menos do que mil pessoas, cada uma representando um dos gols de Pelé. Em tamanho, a “Ala dos Mil Gols” só perdeu para a “Ala das Ex-Namoradas”, composta pelas próprias.
Falando em mulheres, o “Bloco das Xuxas” fez muito sucesso. Era formado apenas por homens, todos usando imensas perucas loiras. Seguindo o “Bloco das Xuxas”, vinham o mestre-sala e a porta-bandeira, Robinho e Marta, que faziam malabarismos com a bola.
A “Ala dos Novos Pelés” comoveu o público. Era formada por crianças vestindo a camisa 10 e por Cláudio Adão, o único “novo Pelé” que deu mais ou menos certo.
As baianas vinham com vestidos imitando meia bola, causando um bonito efeito quando vistos de cima, parecendo dezenas de bolas a girar.
Uma ala de muito bom humor foi a “Sonho Corintiano”, que trazia seus foliões todos engessados.
Pelé, o próprio, vinha dentro de uma gigantesca Taça Jules Rimet de dez metros de altura, e lá embaixo os integrantes da escola estavam vestidos como a própria taça.
Mas, de repente, numa curiosa coreografia, de dentro do grande troféu saíam homens vestidos de ladrões e carregavam as mulheres fantasiadas de taça.
O carro alegórico que trazia seu filho Edinho numa prisão foi considerado de gosto duvidoso, assim como o bloco que homenageava o Pelé cantor, composto somente por integrantes surdos.
Talvez a ala mais engraçada tenha sido a “Exame de DNA, Oba!”, que falava dos filhos ilegítimos do Rei. A fantasia era simples, mas interessante: todos os componentes usavam apenas fraldas e uma máscara de Pelé.
Um humor um tanto ácido, é verdade, mas há que lembrar que o desfile foi bolado pela Gaviões.
Só não me lembro muito bem do samba-enredo, mas acho que se utilizava da melodia de uma conhecida marchinha de Carnaval e começava com algo como “Doutor, eu não engano, quando criança fui corintiano...”
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