terça-feira, 9 de junho de 2015

Sons que você não conhece... mas deveria!


H.E.A.T - Living on the run


sexta-feira, 15 de maio de 2015

Santa soneca, Robin! #sqn


sábado, 25 de abril de 2015

O futuro de Vanderlei Luxemburgo, o "ex-trategista"



Dezembro de 2015 Após uma campanha muito ruim no Campeonato Brasileiro e contratações desastradas (os atacantes Jean, Gilmar Pica-Tonta e Kléber Pereira, além dos meias André Beleza, Magnum e Léo Lima), Luxemburgo é demitido do Joinville, deixando o clube catarinense na 11ª colocação. Indignado com a demissão, Luxemburgo esbraveja: “Extávamos no meio de um proxexo, levei o time à Sul-Americana e exixo rexpeito. Nunca mais trabalho aqui!”

Janeiro de 2016 É contratado pelo Santa Cruz e recebido com festa no estádio do Arruda. Os torcedores do Santa esperam que Luxemburgo consiga tirar o tradicional clube pernambucano da 3ª divisão nacional.

Abril de 2016 O Santa Cruz faz uma excelente campanha no campeonato pernambucano e chega à final, mas perde o título para o Sport na Ilha do Retiro. O presidente do Sport ironiza Luxemburgo, dizendo que o treinador é “velho freguês” do leão da ilha. Luxemburgo pede respeito e afirma que nunca trabalhará no Sport.

Dezembro de 2016 Decepção total no Santa Cruz: o time não consegue passar pelo octogonal que classificaria 4 times para a 2ª divisão. Luxemburgo é vaiado pela torcida do Santa, que o acusa de decadente. Irritado com as críticas, Luxemburgo pede que tenham respeito com o seu nome e afirma: “O meu ciclo no Santa terminou hoje. Nunca mais trabalho aqui!”

Janeiro de 2017 Vanderlei Luxemburgo acerta contrato para treinar o Gurupi, de Tocantins. De quebra, filia-se ao PT e anuncia sua pré-candidatura ao senado pelo estado nas eleições do ano seguinte.

Maio de 2017 Com reforços consagrados como os atacantes Gil e Viola e do zagueiro Odvan, além do lateral esquerdo Kléber Chicletinho, o Gurupi quebra um jejum de 4 anos sem títulos e vence o campeonato tocantinense de futebol. Luxemburgo avisa que é só o começo do “proxexo”. Continua trabalhando com o Gurupi e dedicando-se à sua candidatura. 

Outubro de 2018 Luxemburgo não consegue se eleger senador por Tocantins, mas ficou com a 15ª suplência de seu partido e na 52ª suplência da coligação. Enquanto isso, o Gurupi é ameaçado de rebaixamento na 4ª divisão do Brasileiro.

Dezembro de 2018 O Gurupi naufraga e sequer consegue vaga para o octogonal da 4ª divisão. Na última rodada, após perder em casa para o Trem Desportivo Clube, do Amapá, a torcida do Gurupi hostiliza Luxemburgo, que desabafa na imprensa local: “Ixo é molecagem, nunca mais trabalho aqui!”

Janeiro de 2019 - Às voltas com o seu reativado Instituto Vanderlei Luxemburgo de Futebol, o treinador tem convite do Atlético Ibirama, de Santa Catarina, mas resolve aceitar o desafio de ser manager do Íbis-PE. Seu auxiliar técnico, o ex-jogador Ricardinho, é o novo técnico do Íbis, que graças a Luxemburgo fecha parceria com o Iraty-PR para obter alguns atletas. Chegam ao clube pernambucano o meia Jorinélson (sobrinho de Arinélson) e os experientes Cléber Santana e Maldonado. 

Junho de 2019 Com Ricardinho no comando técnico e Luxemburgo no departamento de futebol, o Íbis disputa 32 partidas entre campeonato pernambucano e Taça Estado de Pernambuco, que classifica 4 times para disputarem a 4ª divisão do Campeonato Brasileiro. Em 32 jogos, o Íbis perde 30, empata 1 e vence 1 partida polêmica contra o Serrano, em Serra Talhada, com arbitragem duvidosa do árbitro Márcio Rezende de Freitas Filho. Torcedores do Íbis, inconformados com a vitória do time, que perdeu o posto de “pior time do mundo” para o Dostolstói FC Vladivostok, da Rússia, hostilizam o dirigente Luxemburgo, que afirma: “Nunca mais vou trabalhar no Íbis.”

Janeiro de 2020 Após 6 meses dedicando-se integralmente ao Instituto Luxemburgo de Futebol, onde lança como treinadores Marcelinho Carioca (ex-meia), Carlinhos Bala (ex-atacante), Fabiano Genro (ex-volante), Astorga (ex-zagueiro) e Denílson (ex-atacante), Vanderlei volta a Santos, desta vez para treinar a Portuguesa Santista, que está de volta à 1ª divisão do Campeonato Paulista. 

Abril de 2020 A Portuguesa Santista é novamente rebaixada para a 2ª divisão do Campeonato Paulista após perder para o Santos por 5 x 0 na Vila Belmiro. Na véspera do jogo, o experiente atacante Robinho, de volta ao Santos e que conquistaria o título daquele ano, puxa o coro “Ô Vanderlei/ Pode esperar/ a sua hora vai chegar”, para extasiada irritação de Luxemburgo. Sob a alegação de ser um treinador muito caro, a diretoria da Briosa demite Luxemburgo, que esbraveja: “Xou um profixional. Não axeito como fui tratado! Nunca mais trabalho aqui!”

Dezembro de 2020 Desempregado e tentando a carreira de empresário de jogadores, é convidado para dirigir o time dos “Amigos de Ronaldinho Gaúcho” na despedida do craque. Jogando contra o time dos “Amigos de Adriano”, perde o jogo e é xingado no Maracanã pelos torcedores, sobretudo do Flamengo. Inconsolável, afirma: “Nunca mais trabalho aqui!”

Fevereiro de 2021 A convite do amigo Marcelo Teixeira, ex-presidente do Santos, vai lecionar no curso de Administração Esportiva da UniMT. Luxemburgo está satisfeito com a nova função, mas admite que tem convite para treinar a seleção da Guiana. Para isso já se matriculou no curso de idiomas Santana’s Language, de propriedade do ex-técnico Joel Santana, que abandonou a carreira de treinador e virou professor de inglês para jogadores e técnicos de futebol.

Abril de 2021 - Luxemburgo é condenado a 22 anos e 5 meses de prisão por falsidade ideológica, sonegação fiscal, assédio sexual à sua manicure Cláudia e danos morais contra sua ex-amante, Renata Carla, em imbróglios ocorridos no fim dos anos 90. Contrata os melhores advogados trabalhistas do país e recorre da sentença. Gasta toda sua fortuna nos processos, mas consegue ser inocentado após subornar 2 desembargadores e 5 testemunhas. Desempregado e falido, abre uma barraca de pastel e garapa no Acari, subúrbio carioca.

sábado, 28 de março de 2015

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Sons que você não conhece... mas deveria!


Zeno - Love will live


sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Lobo mau em pele de cordeiro



Chega a ser risível e patética a comoção em torno do doping repetido, veja bem, repetido, de Anderson Silva.
Há quem lastime, com aparente sinceridade, pela traição de um ídolo para com seus fãs.
Um ídolo de barro, bradam outros supostamente enganados pelo Spiderman.
Um verdadeiro esportista jamais se doparia e desencantaria seus torcedores.
Hipocrisia!
Inúmeros esportistas com ar angelical se dopam.
Na verdade, a maioria.
No começo, no meio ou no fim de suas carreiras se doparam ou se dopam de um jeito ou de outro.
Que tédio!
E empresários que lavam dinheiro, se drogam e se embebedam, aparecem como santos do pau oco, em nome da pureza do esporte.
Repita-se: que tédio!
Além do mais, quem disse que a prática a que se dedica Anderson Silva é um esporte?
Convenhamos: quem acredita nisso, acredita em qualquer coisa.

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Crônicas de ano novo... De novo!?



Ano novo, vida nova, assim como todos falam, o mundo fala, a televisão fala, as pessoas falam. Fogos são queimados, espumantes estourados e muita festa em meio a grande bebedeira. As pessoas escolhem as cores para poder entrar com o pé direito no novo ano, sem nenhum pudor. Ainda há muitos que lotam as praias, passando por todo tipo de perigo, para assistir às belas queimas de fogos. É no ano novo que se esvai toda aquela histeria e loucura coletiva, iniciada com as músicas natalinas ainda em novembro, quando as pessoas gastam tudo o que tem, gastando até mesmo mais do que tem, para poder ter uma noite feliz, para finalmente, comemorar a virada do ano, sem ter a idéia de que já em janeiro, vêm as dívidas e os gastos e muitos problemas, jogando por terra todo esse lema de ano novo, vida nova, pois na verdade, é um ano exatamente igual ao anterior.

É nessa mesma época que vemos pessoas fazendo planos, resoluções e desejos para o novo ano, em que planejamos tudo. Mas apesar de tudo, a gente acaba muitas das vezes esquecendo nossos planos, justamente por conta destas mesmas dificuldades repetitivas que temos todos os anos. E acabamos com mais um ano de metas não cumpridas, criando mais um ciclo vicioso, um grande redoma que faz impossível tornar sair. Às vezes, as melhores coisas da vida são aquelas que não planejamos ou que não desejamos, ou o que desejamos tanto e acabamos conseguindo nos momentos que nem mesmo percebemos ou até mesmo quando pensamos em desistir, e a vida acaba de nos devolver.

No fim de tudo, que a gente não fique apenas em desejos e criação de metas. Que possamos mesmo agir, tomar atitudes, que a gente possa fazer diferença a cada dia, a cada minuto, pois nada cai do céu. A mudança, a grande mudança, só ocorre quando a gente passa a se levantar da nossa zona de conforto e passa a caminhar com as nossas próprias pernas, quando a gente decide olhar a paisagem e mergulhar nela, não ficando na inércia, por mais confortável que ela seja. Nenhuma mudança ocorrerá se a gente permanecer na nossa zona de conforto, andando em círculos, achando que poderia permanecer ali para sempre, sem corrermos o risco de ser atropelados pela vida. 

Seja você a mudança, não de ano após ano, mas dia após dia, momento após momento. Do contrário, não fará nenhum sentido gastar o suor do seu trabalho em ceia de ano novo, em roupas caras, em bebidas e comidas aos montes. De nada adianta correr todo tipo de perigo em praias e locais altamente movimentados ou gastar fortunas em viagens como forma de virar o ano. Fazer além disso seria uma grande mudança na sua vida, uma forma de dizer eu mudei, pois mudança é uma atitude, já que o novo ano traz 365 oportunidades de mudanças, de ser feliz e encontrar o sentido e o propósito de nossa passagem por aqui. Que tomemos coragem nesse novo ano que se inicia, pois ela é o motor da mudança e que deixemos o passado pra trás, mas que deixemos pra trás, principalmente, a crônica da virada do ano, a crônica da histeria de fim de ano, que gera falsidade, uma falsa esperança a cada 31 de dezembro. Que possamos, a partir daqui, viver de verdades e certezas e não mais de promessas.

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Muito obrigado, Chespirito!



Alô, pessoal do céu! Preparem um belo sanduíche de presunto, um suco de limão que pareça de tamarindo e tenha gosto de groselha, um prato cheio de churros suculentos e douradinhos, coloquem o filme do Pelé para passar no telão, um bilboquê novinho e um pirulito desses enormes. O Chaves está voltando para casa. Isso, isso, isso. Agora vai, finalmente, ser apresentado para os pais, ganhar roupa nova, poder dormir em uma cama bem macia e jogar futebol com uma bola de nuvem. Agora não tem mais piripaque, brinquedo velho, pipipipi ou cascudo na testa. Podem avisar a Tangamandápio que o Jaiminho já reencontrou o seu velho amigo. Seu Madruga também está feliz, pronto para continuar com as aulas de boxe e os ensinamentos de sapateiro. Avisem também, lá na Vila, que o Seu Barriga pode entrar sem se preocupar com qualquer acidente, que a Dona Florinda precisa contratar um novo garçom para o restaurante e para o Professor Girafales que, infelizmente, terá que retirar o nome do Chaves da chamada da escola. Tratem de dizer ao Quico e à Chiquinha para tirarem essa tristeza dos olhos e se lembrarem da promessa que fizeram: despedir sem dizer adeus jamais. O Chaves está bem, ora brincando com o Godinez no carrossel, ora jogando ioiô com os anjos em uma praia como a de Acapulco, um verdadeiro paraíso, muito diferente da casa da bruxa do 71. Meu amigo de infância colocou a trouxinha nas costas e se mandou. Eu sei Chaves, foi sem querer querendo. Que travessura a sua, nos deixar assim tão de repente.
Tinha que ser o Chaves de novo.
Obrigado pelos inúmeros momentos inesquecíveis e por ter feito parte da minha vida ontem, hoje e por todo o sempre.
Vá com Deus, gênio!



'Black Friday' ou 'Black Fraude'?


domingo, 19 de outubro de 2014

Sons que você não conhece... mas deveria!


Chicago - Look away

domingo, 5 de outubro de 2014

Nem Freud explica...


sábado, 6 de setembro de 2014

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Cara pálida esbanjar água e agora se foder...


terça-feira, 8 de julho de 2014

1950 x 2014, um choque de realidades



Logo depois daquela bola de Ghigghia ter passado entre os braços de Barbosa e a quadrada trave esquerda do Maracanã, o arqueiro brasileiro olhou para cima suspirando fundo. Talvez sabendo que aquele instante se perpetuaria na história do futebol brasileiro. Aquela chaga seria eterna em sua vida e em sua carreira.

Hoje, no céu, os companheiros do goleiro de 1950 estão vendo o jogo Brasil x Alemanha pela Sky, provavelmente.

Eles viram Müller fazer 1 a 0 no Mineirão. E não viram nenhum zagueiro brasileiro por perto, nem o excelente David Luiz, que foi desatento como não costuma ser.

Os zagueiros Augusto e Juvenal comentaram entre si que aquele erro do primeiro dos sete gols (e sete erros!) eles não cometeriam depois do escanteio. Até porque, em 1950, a bola saía pela linha de fundo e já jogavam na área. Não tinha lance ensaiado. Nem a chegada dos zagueiros. Muito menos alguém tão livre como ficou Müller em uma semifinal de copa do mundo.

No segundo gol, Bauer e Danilo Alvim lamentaram a desatenção na entrada da área. Alguém brincou com Bigode que se ele havia sido muito cobrado pelos dois gols que saíram pelo lado esquerdo da defesa em 16 de julho de 1950. Imagina agora o que não detonariam Marcelo…

O terceiro gol alemão parecia ter sido feito contra os 200 mil torcedores anestesiados depois do apito final no Maracanazo. Todos olhando a Alemanha tratar a bola como se fosse o Brasil sonhado, no Mineirão.

O quarto gol foi uma infelicidade de Fernandinho. Daquelas que ninguém cometeu na final de 1950.

O quinto gol estava impedido. Quem se importa?

O sexto foi outra linha de passe. Ou seria o sétimo?

Perdemos as contas.

Jair Rosa Pinto e Zizinho lamentaram a falta de armação no jogo e em quase toda Copa. 

Reclamaram a ausência de craques como eles. Dois monstros que não ganharam o mundo. Mas conquistaram o planeta bola.

Ademir de Menezes, goleador de 1950, lamentou a péssima forma do artilheiro Fred.

Não poucos lamentaram a ausência do lesionado Tesourinha no time de 1950.

Mas Friaça falou e calou todos:

- Mas quem fez o gol da última partida fui eu, lá da ponta direita, onde jogava o Tesourinha…

Verdade. Ninguém chorou pela ausência de um dos tantos craques de 1950 como tanto se lamentou a perda de Neymar.

Chico lamentou que Hulk não conseguiu ser o jogador da copa das confederações. Não apenas ele. Todos jogaram muito mais em 2013, quando não havia Alemanha. Nem Argentina. Nem Holanda.

Flávio Costa lamentou que tenha sido tão criticado pela perda do título de 1950. Mas entende que Felipão não pode ser tão crucificado como já está sendo.

- Pode sim! Montou o time errado! Mexeu errado! O Parreira também não tinha que falar que éramos favoritos antes de começar a Copa. Onde já se viu?

Quase todos lembraram que o oba-oba em 1950 foi 2014 vezes pior que este ano.

Fato.

Houve um silêncio.

Não tanto um silêncio ensurdecedor como no final daquela tarde de 16 de julho de 1950.

Mas houve um silêncio entre todos eles.

Respeitoso silêncio.

Barbosa apareceu na sala de TV da classe de 1950 lá no céu.

Ele pegou o controle remoto e começou a zapear.

Todo o time de 1950 olhando para ele. Esperando algum comentário. Alguma lástima. Alguma cornetada. Algum suspiro olhando para o céu como aquele de 16 de julho. Ainda que, hoje, o suspiro seria olhar para os lados. Para os velhos companheiros de dor. De derrota. De vice-campeonato mundial.

Barbosa continuou sua zapeada na TV. Vendo os comentaristas de sempre, cornetaristas de plantão, ex-atletas, ex-jornalistas, ex-treinadores, ex-árbitros, ex-colados, ex-craques, ex-colunistas, calunistas, todos detonando tudo. A torcida, a Fifa, a Dilma, o Lula, a grama, o excesso de grana, a falta de gana, os cambistas, as cambalhotas, o reich, o führer, a Alemanha, os godos, ostrogodos, visigodos, gordos e magros.

Barbosa ouviu muito, concordou pouco.

Alguns companheiros foram jogar cacheta. Alguns foram bater as asas de anjo em outros cantos.

Ele acabou sozinho.

Mais uma vez.

Suspirou fundo. Olhos para todos os lados.

Saiu da sala e foi até o gramado ao lado.

Viu a trave do campinho onde ainda hoje eles batem uma bolinha celestial lá no campo dos sonhos.

Foi até lá.

Quando encontrou os dez uruguaios de 1950 que já estão no céu. (Ghigghia, justo o Ghiggia do segundo gol, ainda está vivo. Muito vivo. Só ele ainda está entre nós – não entre eles no campinho dos céus). Todos batendo sua bolinha, em ainda mais respeitoso silêncio que o do Maracanazo.

Os celestes nada falaram quando viram Barbosa de novo debaixo das traves.

Ele abriu os braços como se fosse fazer a defesa que todas as noites ele tenta fazer desde 16 de julho de 1950. Em vez de agarrar a bola que então e para sempre escapa, ele recebeu dez abraços respeitosos dos adversários. E, logo depois, mais dez abraços dos companheiros de vice-campeonato em 1950.

Ninguém falou nada. Apenas abraçaram o goleiro que o Brasil culpou.

Acabada a sessão de abraços, Barbosa deixou a trave do campinho e voltou ao seu quarto para fazer a oração de todos os dias desde 16 de julho de 1950.

Quando pediu a Deus mais uma vez para que nenhum goleiro sofra o que ele passou.

Para que Júlio César e nenhum outro dos amarelos de 8 de julho de 2014 sofram o que a classe de 1950 sofreu eternamente.

Barbosa orou bastante.

Talvez, agora, seja escutado.

Mas, se não for, mais uma vez ele fez a sua parte.

Vergonha não é perder.

Vergonhoso é não saber perder.

Ainda mais quando não se está em campo e em jogo para ser derrotado.

domingo, 8 de junho de 2014