domingo, 24 de março de 2013
domingo, 10 de março de 2013
Chávez, uma rara voz sensata de esquerda que se cala
Não tenho dúvidas de que a história irá fazer bom juízo de Hugo Chávez, o comandante de uma revolução pacífica e democrática, a desmembrar e expôr em praça pública o complexo e cruel pacto de permanência das elites locais. Antes de Chávez, a Venezuela não existia no mapa geopolítico mundial. Parecia ser anexo na América do Sul, um país-satélite dos Estados Unidos, a ponto de amar mais o beisebol ao futebol. Uma elite que tinha Miami como um condomínio de luxo, ao qual voltavam às sextas-feiras, depois do trabalho, empresários, políticos e cidadãos.
Antes de Chávez, a Venezuela mantinha-se dentro de uma estrutura social paralisante, dentro da qual os privilégios do petróleo, maior riqueza do país, eram distribuídos entre apenas 1% da população. Em pouco mais de uma década, o líder bolivariano tirou, de um universo de 24,6 milhões de pessoas, 5 milhões delas da pobreza absoluta.
Universalizou a saúde e a educação, criou mercados subsidiados de alimentos, ensinou política aos pobres, tirou os arreios da Venezuela em relação aos Estados Unidos e, certa vez, na sede da ONU em Nova Iorque , diante das câmaras, disse sobre o lugar que George W. Bush havia ocupado antes de sua fala: “Ainda cheira a enxofre”.
Hugo Chávez fez trocentas eleições livres na Venezuela, todas monitoradas por observadores estrangeiros e, mais ainda, por uma mídia sedenta de sangue, mas é uma tarefa inútil bater nessa tecla. Fixar a pecha de “ditador” em Chávez foi uma tentativa do Departamento de Estado americano e da mídia em geral para iniciar o processo de demonização do presidente venezuelano. Nem é preciso dizer na nossa triste contribuição nesse processo, dando notícia de como Chávez era perigoso para o mundo livre, branco e cristão. Embora Chávez, o índio, o negro, o zé-ninguém, acreditava em um socialismo baseado nas origens do cristianismo. Então, tinha que ser “ditador”, mesmo, já que a fé em Cristo impedia que lhe imputassem, também, a pecha de “comunista”.
A reação dos conservadores a Chávez, confesso, me interessava mais do que a figura do presidente, a histeria da direita latino americana, a forma primária como a propaganda contra o presidente venezuelano se disseminava pelo noticiário da mídia brasileira, as opiniões de bonecos de ventríloquos disfarçados de especialistas, o ódio dos liberais contra a erradicação de privilégios.
Chávez combateu a todos, e a todos venceu. Tinha o riso largo dos vencedores, não disfarçava o desprezo pela tibieza de seus adversários, dos que lhe acusavam de ser um tanto caricato em seu uniforme militar. Estes mesmos que, no entanto, eram suficientemente espertos para entender o significado daquela farda. Chávez deu ao Exército de onde veio um novo significado de Pátria, onde estão todos, não somente uns.
Não sou ninguém, nem tenho conhecimento o suficiente para prever o futuro da Venezuela. Mas uma coisa é certa: ela nunca mais será a mesma depois de Chávez. Você duvida? Tire suas conclusões...
- Jamais, na história da América Latina, um líder político alcançou uma legitimidade democrática tão incontestável. Desde sua chegada ao poder em 1999, houve 16 eleições na Venezuela. Hugo Chávez ganhou 15, entre as quais a última, no dia 7 de outubro de 2012. Sempre derrotou seus rivais com uma diferença de10 a 20 pontos percentuais.
- Jamais, na história da América Latina, um líder político alcançou uma legitimidade democrática tão incontestável. Desde sua chegada ao poder em 1999, houve 16 eleições na Venezuela. Hugo Chávez ganhou 15, entre as quais a última, no dia 7 de outubro de 2012. Sempre derrotou seus rivais com uma diferença de
- Todas as instâncias internacionais, desde a União Européia até a Organização dos Estados Americanos, passando pela União de Nações Sul-Americanas e pelo Centro Carter, mostraram-se unânimes ao reconhecer a transparência das eleições.
- Jimmy Carter, ex-presidente dos Estados Unidos, inclusive declarou certa vez que o sistema eleitoral da Venezuela era o melhor do mundo.
- A universalização do acesso à educação, implementada em 1998, teve resultados excepcionais. Cerca de 1,5 milhão de venezuelanos aprenderam a ler e a escrever graças à campanha de alfabetização denominada Missão Robinson I.
- Em dezembro de 2005, a Unesco decretou que o analfabetismo na Venezuela havia sido erradicado.
- O número de crianças na escola passou de 6 milhões em 1998 para 13 milhões em 2011, e a taxa de escolarização agora é de 93,2%.
- A Missão Robinson II foi lançada para levar a população a alcançar o nível secundário. Assim, a taxa de escolarização no ensino secundário passou de 53,6% em 2000 para 73,3% em 2011.
- As Missões Ribas e Sucre permitiram que dezenas de milhares de jovens adultos chegassem ao ensino superior. Assim, o número de estudantes passou de 895.000 em 2000 para 2,3 milhões em 2011, com a criação de novas universidades.
- Em relação à saúde, foi criado o Sistema Nacional Público para garantir o acesso gratuito à atenção médica para todos os venezuelanos. Entre 2005 e 2012, foram criados 7.873 centros médicos na Venezuela.
- O número de médicos passou de 20 por 100 mil habitantes, em 1999, para 80 em 2010, ou seja, um aumento de 400%.
- A Missão Bairro Adentro I permitiu a realização de 534 milhões de consultas médicas. Cerca de 17 milhões de pessoas puderam ser atendidas, enquanto que, em 1998, menos de 3 milhões de pessoas tinham acesso regular à saúde. Foram salvas 1,7 milhão de vidas entre 2003 e 2011.
- A taxa de mortalidade infantil passou de 19,1 a cada mil, em 1999, para 10 a cada mil em 2012, ou seja, uma redução de 49%.
- A expectativa de vida passou de 72,2 anos em 1999 para 74,3 anos em 2011.
- Graças à Operação Milagre, lançada em 2004, 1,5 milhão de venezuelanos vítimas de catarata ou outras enfermidades oculares recuperaram a visão.
- De 1999 a 2011, a taxa de pobreza passou de 42,8% para 26,5%, e a taxa de extrema pobreza passou de 16,6% em 1999 para 7% em 2011.
- Na classificação do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), a Venezuela passou do posto 83 no ano 2000 (0,656) ao 73° lugar em 2011 (0,735), e entrou na categoria das nações com o IDH elevado.
- O coeficiente Gini, que permite calcular a desigualdade em um país, passou de 0,46 em 1999 para 0,39 em 2011.
- Segundo o PNUD, a Venezuela ostenta o coeficiente Gini mais baixo da América Latina, e é o país da região onde há menos desigualdade.
- A taxa de desnutrição infantil reduziu 40% desde 1999.
- Em 1999, 82% da população tinha acesso a água potável. Agora, são 95%.
- Durante a presidência de Chávez, os gastos sociais aumentaram 60,6%.
- Antes de 1999, apenas 387 mil idosos recebiam aposentadoria. Agora são 2,1 milhões.
- Desde 1999, foram construídas 700 mil moradias na Venezuela.
- Desde 1999, o governo entregou mais de um milhão de hectares de terras aos povos originários do país.
- A reforma agrária permitiu que dezenas de milhares de agricultores fossem donos de suas terras. No total, foram distribuídos mais de 3 milhões de hectares.
- Em 1999, a Venezuela produzia 51% dos alimentos que consumia. Em 2012, a produção é de 71%, enquanto que o consumo de alimentos aumentou 81% desde 1999. Se o consumo em 2012 fosse semelhante ao de 1999, a Venezuela produziria 140% dos alimentos consumidos em nível nacional.
- Desde1999, a taxa de calorias consumidas pelos venezuelanos aumentou 50%, graças à Missão Alimentação, que criou uma cadeia de distribuição de 22.000 mercados de alimentos (MERCAL, Casa da Alimentação, Rede PDVAL), onde os produtos são subsidiados, em média, 30%. O consumo de carne aumentou 75% desde 1999.
- 5 milhões de crianças agora recebem alimentação gratuita por meio do Programa de Alimentação Escolar. Em 1999, eram 250 mil.
- A taxa de desnutrição passou de 21% em 1998 para menos de 3% em 2012.
- Segundo a FAO, a Venezuela é o país da América Latina e do Caribe mais avançado na erradicação da fome.
- A nacionalização da empresa de petróleo PDVSA, em 2003, permitiu que a Venezuela recuperasse sua soberania energética.
- A nacionalização dos setores elétricos e de telecomunicação (CANTV e Eletricidade de Caracas) permitiu pôr fim a situações de monopólio e universalizar o acesso a esses serviços.
- Desde 1999, foram criadas mais de 50.000 cooperativas em todos os setores da economia.
- A taxa de desemprego passou de 15,2% em 1998 para 6,4% em 2012, com a criação de mais de 4 milhões de postos de trabalho.
- O salário mínimo passou de 100 bolívares (US$ 16) em 1998 para 2.047,52 bolívares (US$ 330) em 2012, ou seja, um aumento de mais de 2.000%. Trata-se do salário mínimo mais elevado da América Latina.
- Em 1999, 65% da população economicamente ativa recebia um salário mínimo. Em 2012, apenas 21,1% dos trabalhadores têm este nível salarial.
- Os adultos com certa idade que nunca trabalharam dispõem de uma renda de proteção equivalente a 60% do salário mínimo.
- As mulheres desprotegidas, assim como as pessoas incapazes, recebem uma ajuda equivalente a 70% do salário mínimo.
- A jornada de trabalho foi reduzida a 6 horas diárias e a 36 horas semanais sem diminuição do salário.
- A dívida pública passou de 45% do PIB em1998 a 20% em 2011. A Venezuela se retirou do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial, pagando antecipadamente todas as suas dívidas.
- Em2012, a taxa de crescimento da Venezuela foi de 5,5%, uma das mais elevadas do mundo.
- O PIB per capita passou de US$ 4.100 em 1999 para US$ 10.810 em 2011.
- Segundo o relatório anual World Happiness de2012, a Venezuela é o segundo país mais feliz da América Latina, atrás da Costa Rica, e o 19° em nível mundial, à frente da Espanha e da Alemanha.
- A Venezuela oferece um apoio direto ao continente americano mais alto que os Estados Unidos. Em 2007, Chávez ofereceu mais de US$ 8,8 bilhões em doações, financiamentos e ajuda energética, contra apenas US$ 3 bilhões da administração Bush.
- Pela primeira vez em sua história, a Venezuela dispõe de seus próprios satélites (Bolívar e Miranda) e é agora soberana no campo da tecnologia espacial. Há internet e telecomunicações em todo o território.
- A criação da Petrocaribe, em 2005, permitiu que 18 países da América Latina e do Caribe, ou seja, 90 milhões de pessoas, adquirissem petróleo subsidiado em cerca de 40% a 60%, assegurando seu abastecimento energético.
- A Venezuela também oferece ajuda às comunidades desfavorecidas dos Estados Unidos, proporcionando-lhes combustíveis com tarifas subsidiadas.
- A criação da Alba (Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América), em 2004, entre Cuba e Venezuela, assentou as bases de uma aliança integradora baseada na cooperação e na reciprocidade, agrupando 8 países membros, e que coloca o ser humano no centro do projeto de sociedade, com o objetivo de lutar contra a pobreza e a exclusão social.
- Hugo Chávez está na origem da criação, em 2011, da Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos), agrupando, pela primeira vez, as 33 nações da região, que assim se emancipam da tutela dos Estados Unidos e do Canadá.
- Hugo Chávez desempenhou um papel chave no processo de paz na Colômbia. Segundo o presidente Juan Manuel Santos, "se avançamos em um projeto sólido de paz, com progressos claros e concretos, progressos jamais alcançados antes com as FARC, é também graças à dedicação e ao compromisso de Chávez e do governo da Venezuela".
- Desde
- 5 milhões de crianças agora recebem alimentação gratuita por meio do Programa de Alimentação Escolar. Em 1999, eram 250 mil.
- A taxa de desnutrição passou de 21% em 1998 para menos de 3% em 2012.
- Segundo a FAO, a Venezuela é o país da América Latina e do Caribe mais avançado na erradicação da fome.
- A nacionalização da empresa de petróleo PDVSA, em 2003, permitiu que a Venezuela recuperasse sua soberania energética.
- A nacionalização dos setores elétricos e de telecomunicação (CANTV e Eletricidade de Caracas) permitiu pôr fim a situações de monopólio e universalizar o acesso a esses serviços.
- Desde 1999, foram criadas mais de 50.000 cooperativas em todos os setores da economia.
- A taxa de desemprego passou de 15,2% em 1998 para 6,4% em 2012, com a criação de mais de 4 milhões de postos de trabalho.
- O salário mínimo passou de 100 bolívares (US$ 16) em 1998 para 2.047,52 bolívares (US$ 330) em 2012, ou seja, um aumento de mais de 2.000%. Trata-se do salário mínimo mais elevado da América Latina.
- Em 1999, 65% da população economicamente ativa recebia um salário mínimo. Em 2012, apenas 21,1% dos trabalhadores têm este nível salarial.
- Os adultos com certa idade que nunca trabalharam dispõem de uma renda de proteção equivalente a 60% do salário mínimo.
- As mulheres desprotegidas, assim como as pessoas incapazes, recebem uma ajuda equivalente a 70% do salário mínimo.
- A jornada de trabalho foi reduzida a 6 horas diárias e a 36 horas semanais sem diminuição do salário.
- A dívida pública passou de 45% do PIB em
- Em
- O PIB per capita passou de US$ 4.100 em 1999 para US$ 10.810 em 2011.
- Segundo o relatório anual World Happiness de
- A Venezuela oferece um apoio direto ao continente americano mais alto que os Estados Unidos. Em 2007, Chávez ofereceu mais de US$ 8,8 bilhões em doações, financiamentos e ajuda energética, contra apenas US$ 3 bilhões da administração Bush.
- Pela primeira vez em sua história, a Venezuela dispõe de seus próprios satélites (Bolívar e Miranda) e é agora soberana no campo da tecnologia espacial. Há internet e telecomunicações em todo o território.
- A criação da Petrocaribe, em 2005, permitiu que 18 países da América Latina e do Caribe, ou seja, 90 milhões de pessoas, adquirissem petróleo subsidiado em cerca de 40% a 60%, assegurando seu abastecimento energético.
- A Venezuela também oferece ajuda às comunidades desfavorecidas dos Estados Unidos, proporcionando-lhes combustíveis com tarifas subsidiadas.
- A criação da Alba (Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América), em 2004, entre Cuba e Venezuela, assentou as bases de uma aliança integradora baseada na cooperação e na reciprocidade, agrupando 8 países membros, e que coloca o ser humano no centro do projeto de sociedade, com o objetivo de lutar contra a pobreza e a exclusão social.
- Hugo Chávez está na origem da criação, em 2011, da Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos), agrupando, pela primeira vez, as 33 nações da região, que assim se emancipam da tutela dos Estados Unidos e do Canadá.
- Hugo Chávez desempenhou um papel chave no processo de paz na Colômbia. Segundo o presidente Juan Manuel Santos, "se avançamos em um projeto sólido de paz, com progressos claros e concretos, progressos jamais alcançados antes com as FARC, é também graças à dedicação e ao compromisso de Chávez e do governo da Venezuela".
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sábado, 2 de março de 2013
Sons que você não conhece... mas deveria!
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domingo, 17 de fevereiro de 2013
50 vezes Michael Jordan
Michael Jordan, o melhor jogador de basquete de todos os tempos, completa 50 anos neste 17 de fevereiro. O mito do Chicago Bulls e atual dono do Charlotte Bobcats foi o atleta que revolucionou o marketing esportivo e um dos principais responsáveis por solidificar a marca NBA em todo o mundo nas décadas de 80 e 90.
Jordan é o garoto-propaganda mais bem sucedido da história da Nike (com a qual tem contrato vitalício) e um dos atletas mais bem pagos de todos os tempos. Em 15 temporadas na NBA, Jordan ganhou quase US$94 milhões em salários. E, claro, ganhou e vem ganhando muito dinheiro com comerciais e produtos esportivos. Segundo a revista Forbes, em 2012, ele faturou US$80 milhões com contratos de patrocínio. Isso porque ele parou de jogar há 10 anos!
E o que dizer do currIculum dele? Foram 6 títulos da Liga, 6 prêmios de MVP das finais, 5 MVPs da temporada regular, 14 participações no All-Star Game, além de ter sido cestinha da NBA em 10 temporadas, bicampeão olímpico (1984 e 1992) e ter ganho os prêmios de calouro do ano (1985) e de melhor jogador defensivo (1988). Michael fez parte do time ideal da temporada em 10 oportunidades e, em outras 9, integrou o time ideal de defesa.
E tem mais: ele é o 3º maior cestinha da história da NBA, com 32.292 pontos (atrás apenas de Kareem Abdul-Jabbar e Karl Malone). Jordan anotou pelo menos 60 pontos em 4 jogos, e pelo menos 50 pontos em outras 31 partidas. Ele obteve médias de 33.4 pontos nos playoffs, recorde que permanece até hoje. Dificilmente esses números serão batidos.
É chover no molhado destacar a importância de Jordan para o Bulls, franquia que dominou a NBA na década de 90. Depois de levar o time de Chicago ao tricampeonato da Liga (1991-1992-1993) e de perder o pai assassinado, Jordan decidiu abandonar o basquete. Ele se aventurou no beisebol para realizar um grande sonho do pai. Não deu certo.
Em março de 1995, o eterno camisa 23 do Bulls voltou ao basquete e liderou a franquia à conquista de um novo tricampeonato (1996-1997-1998). Entrou de vez para a história do esporte e, posteriormente, para o Hall da Fama do Basquete, em 2009. As médias dele na NBA? 30.1 pontos, 6.2 rebotes, 5.3 assistências, 2.3 roubos de bola, 49.7% de aproveitamentos nos arremessos de quadra e 83.5% de aproveitamento nos lances livres, em 1.072 jogos disputados. Está bom?
Fora das quadras, Jordan colecionou mais fracassos do que sucessos. Após abandonar as quadras pela 2ª vez em janeiro de 1999, ele virou presidente de Operações de Basquete do Washington Wizards. No draft de 2001, Jordan teve a infelicidade de selecionar o pivô Kwame Brown na primeira escolha. Em setembro daquele ano, o mito decidiu retornar às quadras. Jogou duas temporadas pelo Wizards antes de se aposentar definitivamente. Em fevereiro de 2003, Jordan alcançou mais um recorde: aos 40 anos, ele anotou 43 pontos em uma partida da NBA. Sensacional.
O último jogo de Jordan foi no dia 16 de abril do mesmo ano. Ele anotou 13 pontos no duelo contra o Philadelphia 76ers. A menos de dois minutos do fim da partida, Jordan deixou a quadra ovacionado por companheiros, adversários, árbitros e mais de 21 mil torcedores.
Incomodado com o fracasso como dirigente do Wizards, Michael decidiu ter sua própria franquia na NBA e adquiriu uma parte do Charlotte Bobcats, em 2006. Quatro anos depois, ele se tornou o dono majoritário do Bobcats. Até hoje, os bons resultados não vieram. Como podem perceber, há uma diferença abissal entre o Jordan jogador e o Jordan dirigente. Mas não importa. Os feitos do jogador, do mito, serão eternos.
#2 Grande poder de decisão
Jordan dificilmente falhava no momento de decidir. Dar a bola para ele nos momentos mais tensos das partidas era praticamente uma certeza de sucesso. Todas as vezes que ele disputou o título da NBA, ele saiu de quadra vencedor.
#3 Popularizou a NBA em todo o mundo
A NBA viveu uma crise nos anos 70 e foi a rivalidade de Magic Johnson e Larry Bird que reergueu a Liga. Mas foi a chegada de Michael Jordan que fez a NBA ganhar o mundo e se consagrar como um enorme negócio no final dos anos 80.
#4 Fim de uma geração espetacular
A ascenção de Michael Jordan significou o fim de uma das gerações mais talentosas da NBA. O primeiro título do Chicago Bulls - e de Jordan - foi em 1991 em cima dos Lakers, de Magic Johnson. No ano seguinte, a vitória foi em cima do Portland, de Clyde Drexler. Os Celtics, de Larry Bird, e o Detroit Pistons, de Isiah Thomas, também viram seus tempos vitoriosos serem interrompidos quando Michael Jordan atingiu o auge da carreira.
#5 Voavaem quadra
Jordan tinha apenas 1,98m, mas parecia flutuar no ar. Nenhum jogador na NBA, até então, tinha tamanha impulsão e ficava tanto tempo no ar como ele. Por isso, ganhou rapidamente um de seus apelidos: Air Jordan. Este estilo de "atacar" a cesta influenciou toda uma nova geração de astros da NBA como Kobe Bryant, Lebron James, Dwyane Wade...
#6 Maior média de pontos de todos os tempos
Michael Jordan é até hoje o jogador com a melhor média de pontos da NBA na temporada regular (30.12 pontos por partida) e nos playoffs (33.45 pontos por partida).
#7 A língua para fora: marca registrada
Jordan surpreendeu a todos por jogar com a língua para fora da boca quando partia para cesta. No início da carreira, isso o fez parecer um "moleque atrevido" que não respeitava as grandes lendas até então do basquete. Esse tipo de pensamento rapidamente se espalhou pelos Estados Unidos na segunda temporada de Michael Jordan na NBA, quando ele disputou apenas 18 jogos da temporada regular por causa de uma lesão no pé e era um ponto de interrogação nos playofs. E no segundo jogo do duelo contra o então campeão Boston Celtics, Michael Jordan marcou 63 pontos em cima de Larry Bird. E sempre "mostrando a língua" para o ídolo dos Celtics a cada cesta. Para completar, ninguém, até hoje, fez tantos pontos em uma partida dos playoffs. Esta imagem de que Jordan "não se intimidava" ou "encolhia" diante das grandes estrelas da NBA foi essencial no início da sua carreira. E a língua para fora virou marca registrada.
#8 Camisa 23 imortalizada até pelo rival
A camisa 23 usada por Michael Jordan a maior parte da carreira não está imortalizada apenas no teto do ginásio do Chicago Bulls. Michael Jordan é um dos raros casos de jogador da NBA que teve a camisa imortalizada também por um rival. Em 2003, o Miami Heat retirou o número 23 do seu uniforme mesmo sem Michael Jordan nunca ter jogado pela franquia da Flórida.
#9 Sucesso meteórico
Logo em sua primeira temporada na NBA, Jordan teve uma média de 28,2 pontos por partida e um ótimo aproveitamento de 51,5% nos arremessos. Ele ficou apenas atrás de Larry Bird, dos Celtics, e Bernard King, dos Knicks, como cestinha da Liga. No primeiro mês como profissional da NBA, a famosa e respeitada revista americana "Sports Illustrated" estampou uma capa com o camisa 23 com o título "Nasce uma estrela". Michael Jordan conseguiu levar o fraco Chicago Bulls para os playofs naquela temporada, onde foi derrotado pelo Milwaukee Bucks. Mas o time, que tinha um histórico de 27 vitórias e 55 derrotas na temporada anterior, subiu para 38 vitórias e 44 derrotas com a chegada de Jordan.
#10 Boicote no primeiro All-Star Game
Michael Jordan ganhou a mídia no seu primeiro ano na NBA. Os holofotes estavam todos virados para ele. Com grandes atuações, foi logo votado pelo fãs para participar do All-Star Game em 1985. Mas isso gerou um enorme ciúme entre os outros grandes nomes da Liga. Pouco antes do All-Star Game, Isiah Thomas começou a questionar toda a atenção dada ao calouro, que "ainda não havia ganho nada e tinha muito a provar". O astro do Detroit Pistons revelou o sentimento dos jogadores já consagrados da NBA, que deixaram Michael Jordan no "congelador" durante o All-Star Game. O que se viu em quadra foi o calouro receber poucos passes dos companheiros e marcar apenas 7 pontos em 22 minutos em quadra.
#11 Recorde de pontos como calouro em um jogo
Isiah Thomas meio que liderou o "boicote" a Michael Jordan no All-Star Game de 1985, mas sentiu também a habilidade do calouro naquela temporada. O camisa 23 marcou 49 pontos em cima do Detroit Pistons no dia 12 de fevereiro de 1985, recorde de um calouro na NBA. Não precisa falar que Michael Jordan foi eleito o calouro do ano naquela temporada, certo?
#12 Duas medalhas olímpicas de ouro
Michael Jordan é um dos poucos jogadores do basquete americano a ter duas medalhas olímpicas de ouro. Ele disputou as Olimpíadas de 1984,em Los Angeles , e foi uma das estrelas do Dream Team, em 1992, em Barcelona.
#13 Cinco vezes MVP da NBA
Michael Jordan ganhou 5 vezes o prêmio de MVP (jogador mais valioso) da temporada regular da NBA. Ele foi eleito nos anos de 1988, 1991, 1992, 1996 e 1998. Trata-se do prêmio individual mais importante dado pelo Liga e muito admirado pelos fãs de basquete. Com os 5 títulos, ele está empatado com Bill Russell. E só fica atrás de Kareem Abdul-Jabbar, que ganhou 6 vezes o MVP.
#14 Maior atleta americano do século
Em 1999, Michael Jordan foi eleito pela ESPN como o maior atleta americano do século 20.
#15 Hall da Fama
Michael Jordan foi eleito para o seleto grupo do Hall da Fama do basquete em 2009.
#16 Homem de negócios
Michael Jordan foi um símbolo para grandes marcas. Como garoto-propaganda, teve sua imagem estampada em lojas, anúncios e comerciais de TV no mundo inteiro. Ganhou milhões e milhões de dólares. Virou um dos rostos mais famosos do planeta.
#17 Estrela de Hoolywood
Em 1996, Michael Jordan se aventurou no cinema e estrelou o filme Space Jam, onde ele interpretava a si mesmo. A animação fez muito sucesso com as crianças. E reforçou ainda mais sua imagem.
#18 Seis títulos da NBA
Michael Jordan conquistou 6 vezes o título da NBA: 1991, 1992, 1993, 1996, 1997 e 1998. Sempre com atuações marcantes nos jogos decisivos. Ele nunca perdeu uma final na Liga.
#19 Em 1988, uma temporada histórica
Antes de ganhar o primeiro título na NBA, Michael Jordan fez uma temporada espetacular em 1987-1988. Ele se tornou o primeiro jogador a igualar Wilt Chamberlain e marcar mais de 3.000 pontos em uma única temporada, com a média incrível de 37,1 pontos por partida e 48,2% de aproveitamento nos arremessos. Além disso, Jordan teve grandes números defensivos também sendo o primeiro jogador da história da NBA a quebrar a marca de 200 roubadas e 100 tocos em uma temporada.
#20 Recorde de vitórias na temporada regular
Na temporada de 1995-96, Michael Jordan liderou o Chicago Bulls a um feito inédito. A franquia conseguiu atingir 72 vitórias e ter apenas 10 derrotas na temporada regular da NBA. Nenhuma outra franquia conseguiu ainda quebrar esta marca.
#21 Mais velho a brilhar
Em 21 de fevereiro de 2003, Michael Jordan se tornou o primeiro jogador da NBA com mais de 40 anos a marcar 43 pontos em uma partida. O astro jogava pelo Washington Wizards. Ele resolveu desistir da aposentadoria para disputar duas temporadas pela franquia. A marca história aconteceu na vitória sobre o New Jersey Nets por89 a 86. Além disso, ele saiu de quadra com um "double-double" ao pegar 10 rebotes.
#22 A cesta espetacular!
Em 1989, o Chicago Bulls ainda vivia a síndrome de ser um time de apenas um homem, que fracassava nas primeiras rodadas dos playoffs. Os Cavs eram os favoritos, tinham vencido os 6 duelos na temporada regular. Mas com Michael Jordan em grande fase, os Bulls conseguiram vencer a série por4 a 1. Na última partida, ele teve uma atuação espetacular. Os Bulls perdiam por um ponto faltando poucos segundos para o fim da partida quando Jordan recebeu a bola, sai correndo e, desequilibrado, fez um arremesso incrível na frente de Craig Ehlo. Cesta que dava a vitória aos Bulls e encerrava a série. Mas foi a comemoração alucinante de Jordan que encantou a todos. No dia seguinte, os jornais destacavam a atuação "cheia de emoção e coração" da nova estrela.
#23 Palmas no Madison Square Garden
Em seu primeiro jogo no Madison Square Garden contra o New York Knicks, Michael Jordan foi aplaudido de pé pelos torcedores. Algo raro em um dos ginásios mais tradicionais da NBA e por uma torcida que tem a fama de ser bastante hostil.
#24 Final contra Drexler: 35 pontos no primeiro tempo
Michael Jordan estava possuído nas finais da NBA de 1992 contra o Portland. No duelo contra Clyde Drexler, ele marcou 35 pontos apenas no primeiro tempo da partida, incluindo 6 bolas de três pontos. Um recorde que ainda não foi superado na Liga.
#25 Recorde de pontos nos playoffs e 3º maior cestinha da NBA
Mesmo ficando algumas temporadas se aventurando no beisebol e decidindo se aposentar relativamente cedo, Michael Jordan encerrou a carreira com 5.987 pontos marcados nos playoffs, recorde que segue até hoje na NBA. Ele também fez um total de 32.292 pontos na temporada regular e é o terceiro maior cestinha de todos os tempos da Liga ficando apenas atrás de Kareem Abdul-Jabbar (38.387) e Karl Malone (36.928).
#26 O homem da capa
Ao longo da carreira, Michael Jordan apareceu 50 vezes na capa da revista americana Sports Illustrated, uma das mais respeitadas de todo o mundo. A última vez, justamente, agora ao completar 50 anos!
#27 Na lista das celebridades mais poderosas
Em junho de 2010, Michael Jordan foi eleito pela revista Forbes como a 20ª celebridade mais poderosa do mundo, com um faturamento de US$55 milhões (R$110 milhões) entre junho de 2009 e junho de 2010. De acordo com o artigo da Forbes, apenas a marca Jordan Brand gerava uma receita de US$1 bilhão (R$2 bilhões) para a Nike.
#28 Geração sem título
Grandes jogadores da NBA não conseguiram conquistar um título da Liga por fazer parte da mesma geração de Michael Jordan. Estão na lista nomes como Charles Barkley, Patrick Ewing, Karl Malone, Reggie Miller, John Stockton...
#29 Pesadelo para alguns dirigentes
Vai entender... mas dois dirigentes da NBA não levaram fé no sucesso de Jordan. O jogador foi 'apenas' a terceira escola no draft de 1984 da Liga. Antes dele, os olheiros do Houston Rockets preferiram Hakeem Olajuwon como a primeira escolha. E Sam Bowie foi a segunda escolha do Portland Trail Blazers.
#30 Último ponto na NBA
Em 16 de abril de 2003, Michael Jordan marcou os seus últimos pontos na NBA. Jogando contra o Washington Wizards, ele acertou um lance livre faltando 1m45s para o fim da partida contra os 76ers. Jordan marcou 15 pontos naquela partida, a mesma pontuação da sua estréia na NBA.
#31 Mais do que um cestinha
Michael Jordan não era apenas um grande pontuador. Era um jogador completo. Apontado como um dos melhores defensores da NBA na sua geração, ele também tinha números respeitáveis nos rebotes (6.672 na carreira - média de 6.2 por jogo) e assistências (5.633 na carreira, média de 5.3 por partida).
#32 Geração 23
Michael Jordan influenciou uma geração de jogadores que resolveram escolher a camisa 23 para jogar na NBA. O melhor exemplo é Lebron James, que jogava com o número por admirar Jordan (quando se transferiu para o Miami Heat, Lebron passou a usar o número 6). Além dele, há dezenas de outros exemplos como Marcus Camby, Cedric Ceballos, Anthony Davis, Kevin Martin, Jason Richardson, entre outros.
#33 New York State of mind
Michael Jordan sempre teve uma relação de sucesso com o New York Knicks e o Madison Square Garden. Em 1995, ele resolveu decidir da aposentadoria e voltar ao basquete. E sua primeira grande atuação foi justamente no memorável ginásio. Jogando contra uma das melhores defesas da NBA, Jordan fez 55 pontos e marcou a cesta que deu a vitória por113 a 111 aos Bulls. Era apenas apenas a quinta partida de Jordan em sua volta. "Isso é Michael Jordan. É por isso que ele é o melhor ", disse o armador do Knicks, John Starks, após o jogo.
#34 Dez vezes na seleção da NBA
Michael Jordan foi eleito por 10 vezes para o time dos melhores da temporada da NBA.
#35 Emoção no primeiro título
A cena emocionou os Estados Unidos. Logo após vencer o primeiro título da NBA em cima o Los Angeles Lakers. Michael Jordan abraçou com força o troféu e começou a chorar sem parar. O público se identificava com esse "lado humano" do astro.
#36 Título em homenagem ao pai
Michael Jordan sempre foi muito ligado ao pai, James Jordan, assassinado em julho de 1993 por dois ladrões, que foram condenados à prisão perpétua. O corpo do pai de Jordan só foi encontrado quase um mês depois jogado em um pântano. O trauma fez o jogador abandonar o basquete logo após conquistar o tricampeonato pelos Bulls. Jordan resolveu ir jogar beisebol para homenagear o pai, que sempre quis que ele praticasse o esporte. Jordan representou os Chicago White Sox e os Scottsdale Scorpions em 1994. Após uma temporada de muita reflexão, ele resolveu voltar ao basquete em 1995. O Chicago Bulls voltou a ser campeão em 1996. E, na comemoração, Michael Jordan abraçou com muita força a taça. O título foi dedicado ao pai.
#37 Camisa 45
Quando resolveu voltar à NBA para jogar, Michael Jordan preferiu vestir a camisa 45 no início. O número era usado pelo irmão mais velho de Jordan, Larry, na faculdade.
#38 Despedida especial no All-Star Game
Michael Jordan participou de 14 edições do All-Star Game. O último foi em 2003, quando completava 40 anos de idade. Foi uma noite especial. Mariah Carey fez o show do intervalo vestindo uma camisa de Jordan. Ele marcou 20 pontos e chegou a 262 no All-Star Game, ultrapassando Kareem Abdul-Jabbar. Na despedida, Jordan disse: "Deixo o jogo em boas mãos."
#39 Melhor defensor da NBA em 1987-88
Além de maior pontuador da NBA, Michael Jordan foi eleito também o melhor defensor da Liga na temporada 1987-88. Ele teve médias de 3.16 roubadas de bola e 1.6 tocos por jogo.
#40 Emoção ao enfrentar os Bulls
Por 13 temporadas, Michael Jordan brilhou nos Bulls. Em 24 de janeiro de 2003, ele fez uma última viagem a Chicago, mas para enfrentar a franquia do coração atuando pelo Washington Wizards. A camisa não importava e Jordan foi aplaudido de pé pelos 23.215 torcedores durante quatro minutos quando entrou em quadra para aquecer. Jordan se emocionou. Quebrou o protocolo e pediu o microfone para falar: "Obrigado. Tem sido um verdadeiro prazer. Vocês me deram um enorme prazer por jogar aqui. Eu amo todos vocês."
#41 Total de 1.072 jogos na NBA
Michael Jordan fez, no total, 1.072 jogos na carreira pela NBA. Foram 32.292 pontos, com um aproveitamento de 49,7% dos arremessos.
#42 Admiração dos rivais
Michael Jordan conquistou a admiração dos seus principais rivais. Em uma das entrevistas mais marcantes de Magic Johnson, ele o definiu da seguinte maneira: "Há Michael Jordan e depois há todo o resto de nós."
#43 Homem dos playoffs
Michael Jordan tem uma média de pontos maior nos playoffs do que na temporada regular. Nos jogos decisivos, Jordan fez 33.4 pontosem média. Já na temporada regular, a média "cai" para 30.1 pontos.
#44 Cavaliers, a vítima preferida...
O Cleveland Cavaliers sofreu nas mãos de Michael Jordan. A maior pontuação do astro na carreira aconteceu contra o rival. No dia 28 de Março de 1990, o jogador marcou 69 pontos.
#45 Mais de 50 pontos
Por 39 vezes na carreira, Michael Jordan marcou mais de 50 pontos em uma partida.
#46 Inspirou modelo de tênis
Michael Jordan inspirou uma linha de tênis da Nike, "Air Jordan", utilizada por muitos jogadores da NBA.
#47 Bicampeão do torneio de enterradas
Michael Jordan venceu o torneio de enterradas mais espetacular de todos os tempos segundo os fãs da NBA. Em 1988, ele e Dominique Wilkins proporcionaram uma disputa memorável. Foi uma vingança pela derrota em 1985 para Wilkins. Jordan perdia e na última tentativa fez um salto magistral da marca do lance livre e voando com as pernas abertas até a cesta, em uma cena que virou marca registrada. O astro conquistava o bicampeonato - ele também venceu no ano anterior, em 1987. E depois do título resolveu não disputar mais a competição no All-Star Game.
#48 Camisa 23 roubada!
#49 Um homem de US$80 milhões
Somente em 2012, Michael Jordan teria faturado cerca de US$80 milhões (R$159,5 milhões). Ele tem contratos com várias marcas como Nike, Gatorade, Hanes, Upper Deck e 2K Sports, por exemplo. Além disso, é dono de seis restaurantes que levam o seu nome nos Estados Unidos, uma concessionária de carro em Carolina do Norte e é dono de cerca de 80% das participações do Charlotte Bobcats, franquia da NBA.
#1 Jordan é o jogador mais vencedor da história da NBA
Além dos 6 títulos da Liga, ele foi eleito 6 vezes MVP das finais, 5 vezes MVP da temporada, 3 vezes MVP do All-Star Game, 10 vezes o cestinha da temporada, 3 vezes o maior ladrão de bolas da liga, esteve 9 vezes no time defensivo da NBA, venceu o campeonato de enterradas 2 vezes...#2 Grande poder de decisão
Jordan dificilmente falhava no momento de decidir. Dar a bola para ele nos momentos mais tensos das partidas era praticamente uma certeza de sucesso. Todas as vezes que ele disputou o título da NBA, ele saiu de quadra vencedor.
#3 Popularizou a NBA em todo o mundo
A NBA viveu uma crise nos anos 70 e foi a rivalidade de Magic Johnson e Larry Bird que reergueu a Liga. Mas foi a chegada de Michael Jordan que fez a NBA ganhar o mundo e se consagrar como um enorme negócio no final dos anos 80.
#4 Fim de uma geração espetacular
A ascenção de Michael Jordan significou o fim de uma das gerações mais talentosas da NBA. O primeiro título do Chicago Bulls - e de Jordan - foi em 1991 em cima dos Lakers, de Magic Johnson. No ano seguinte, a vitória foi em cima do Portland, de Clyde Drexler. Os Celtics, de Larry Bird, e o Detroit Pistons, de Isiah Thomas, também viram seus tempos vitoriosos serem interrompidos quando Michael Jordan atingiu o auge da carreira.
#5 Voava
#6 Maior média de pontos de todos os tempos
Michael Jordan é até hoje o jogador com a melhor média de pontos da NBA na temporada regular (30.12 pontos por partida) e nos playoffs (33.45 pontos por partida).
#7 A língua para fora: marca registrada
Jordan surpreendeu a todos por jogar com a língua para fora da boca quando partia para cesta. No início da carreira, isso o fez parecer um "moleque atrevido" que não respeitava as grandes lendas até então do basquete. Esse tipo de pensamento rapidamente se espalhou pelos Estados Unidos na segunda temporada de Michael Jordan na NBA, quando ele disputou apenas 18 jogos da temporada regular por causa de uma lesão no pé e era um ponto de interrogação nos playofs. E no segundo jogo do duelo contra o então campeão Boston Celtics, Michael Jordan marcou 63 pontos em cima de Larry Bird. E sempre "mostrando a língua" para o ídolo dos Celtics a cada cesta. Para completar, ninguém, até hoje, fez tantos pontos em uma partida dos playoffs. Esta imagem de que Jordan "não se intimidava" ou "encolhia" diante das grandes estrelas da NBA foi essencial no início da sua carreira. E a língua para fora virou marca registrada.
#8 Camisa 23 imortalizada até pelo rival
A camisa 23 usada por Michael Jordan a maior parte da carreira não está imortalizada apenas no teto do ginásio do Chicago Bulls. Michael Jordan é um dos raros casos de jogador da NBA que teve a camisa imortalizada também por um rival. Em 2003, o Miami Heat retirou o número 23 do seu uniforme mesmo sem Michael Jordan nunca ter jogado pela franquia da Flórida.
#9 Sucesso meteórico
Logo em sua primeira temporada na NBA, Jordan teve uma média de 28,2 pontos por partida e um ótimo aproveitamento de 51,5% nos arremessos. Ele ficou apenas atrás de Larry Bird, dos Celtics, e Bernard King, dos Knicks, como cestinha da Liga. No primeiro mês como profissional da NBA, a famosa e respeitada revista americana "Sports Illustrated" estampou uma capa com o camisa 23 com o título "Nasce uma estrela". Michael Jordan conseguiu levar o fraco Chicago Bulls para os playofs naquela temporada, onde foi derrotado pelo Milwaukee Bucks. Mas o time, que tinha um histórico de 27 vitórias e 55 derrotas na temporada anterior, subiu para 38 vitórias e 44 derrotas com a chegada de Jordan.
#10 Boicote no primeiro All-Star Game
Michael Jordan ganhou a mídia no seu primeiro ano na NBA. Os holofotes estavam todos virados para ele. Com grandes atuações, foi logo votado pelo fãs para participar do All-Star Game em 1985. Mas isso gerou um enorme ciúme entre os outros grandes nomes da Liga. Pouco antes do All-Star Game, Isiah Thomas começou a questionar toda a atenção dada ao calouro, que "ainda não havia ganho nada e tinha muito a provar". O astro do Detroit Pistons revelou o sentimento dos jogadores já consagrados da NBA, que deixaram Michael Jordan no "congelador" durante o All-Star Game. O que se viu em quadra foi o calouro receber poucos passes dos companheiros e marcar apenas 7 pontos em 22 minutos em quadra.
#11 Recorde de pontos como calouro em um jogo
Isiah Thomas meio que liderou o "boicote" a Michael Jordan no All-Star Game de 1985, mas sentiu também a habilidade do calouro naquela temporada. O camisa 23 marcou 49 pontos em cima do Detroit Pistons no dia 12 de fevereiro de 1985, recorde de um calouro na NBA. Não precisa falar que Michael Jordan foi eleito o calouro do ano naquela temporada, certo?
#12 Duas medalhas olímpicas de ouro
Michael Jordan é um dos poucos jogadores do basquete americano a ter duas medalhas olímpicas de ouro. Ele disputou as Olimpíadas de 1984,
#13 Cinco vezes MVP da NBA
Michael Jordan ganhou 5 vezes o prêmio de MVP (jogador mais valioso) da temporada regular da NBA. Ele foi eleito nos anos de 1988, 1991, 1992, 1996 e 1998. Trata-se do prêmio individual mais importante dado pelo Liga e muito admirado pelos fãs de basquete. Com os 5 títulos, ele está empatado com Bill Russell. E só fica atrás de Kareem Abdul-Jabbar, que ganhou 6 vezes o MVP.
#14 Maior atleta americano do século
Em 1999, Michael Jordan foi eleito pela ESPN como o maior atleta americano do século 20.
#15 Hall da Fama
Michael Jordan foi eleito para o seleto grupo do Hall da Fama do basquete em 2009.
#16 Homem de negócios
Michael Jordan foi um símbolo para grandes marcas. Como garoto-propaganda, teve sua imagem estampada em lojas, anúncios e comerciais de TV no mundo inteiro. Ganhou milhões e milhões de dólares. Virou um dos rostos mais famosos do planeta.
#17 Estrela de Hoolywood
Em 1996, Michael Jordan se aventurou no cinema e estrelou o filme Space Jam, onde ele interpretava a si mesmo. A animação fez muito sucesso com as crianças. E reforçou ainda mais sua imagem.
#18 Seis títulos da NBA
Michael Jordan conquistou 6 vezes o título da NBA: 1991, 1992, 1993, 1996, 1997 e 1998. Sempre com atuações marcantes nos jogos decisivos. Ele nunca perdeu uma final na Liga.
#19 Em 1988, uma temporada histórica
Antes de ganhar o primeiro título na NBA, Michael Jordan fez uma temporada espetacular em 1987-1988. Ele se tornou o primeiro jogador a igualar Wilt Chamberlain e marcar mais de 3.000 pontos em uma única temporada, com a média incrível de 37,1 pontos por partida e 48,2% de aproveitamento nos arremessos. Além disso, Jordan teve grandes números defensivos também sendo o primeiro jogador da história da NBA a quebrar a marca de 200 roubadas e 100 tocos em uma temporada.
#20 Recorde de vitórias na temporada regular
Na temporada de 1995-96, Michael Jordan liderou o Chicago Bulls a um feito inédito. A franquia conseguiu atingir 72 vitórias e ter apenas 10 derrotas na temporada regular da NBA. Nenhuma outra franquia conseguiu ainda quebrar esta marca.
#21 Mais velho a brilhar
Em 21 de fevereiro de 2003, Michael Jordan se tornou o primeiro jogador da NBA com mais de 40 anos a marcar 43 pontos em uma partida. O astro jogava pelo Washington Wizards. Ele resolveu desistir da aposentadoria para disputar duas temporadas pela franquia. A marca história aconteceu na vitória sobre o New Jersey Nets por
#22 A cesta espetacular!
Em 1989, o Chicago Bulls ainda vivia a síndrome de ser um time de apenas um homem, que fracassava nas primeiras rodadas dos playoffs. Os Cavs eram os favoritos, tinham vencido os 6 duelos na temporada regular. Mas com Michael Jordan em grande fase, os Bulls conseguiram vencer a série por
#23 Palmas no Madison Square Garden
Em seu primeiro jogo no Madison Square Garden contra o New York Knicks, Michael Jordan foi aplaudido de pé pelos torcedores. Algo raro em um dos ginásios mais tradicionais da NBA e por uma torcida que tem a fama de ser bastante hostil.
#24 Final contra Drexler: 35 pontos no primeiro tempo
Michael Jordan estava possuído nas finais da NBA de 1992 contra o Portland. No duelo contra Clyde Drexler, ele marcou 35 pontos apenas no primeiro tempo da partida, incluindo 6 bolas de três pontos. Um recorde que ainda não foi superado na Liga.
#25 Recorde de pontos nos playoffs e 3º maior cestinha da NBA
Mesmo ficando algumas temporadas se aventurando no beisebol e decidindo se aposentar relativamente cedo, Michael Jordan encerrou a carreira com 5.987 pontos marcados nos playoffs, recorde que segue até hoje na NBA. Ele também fez um total de 32.292 pontos na temporada regular e é o terceiro maior cestinha de todos os tempos da Liga ficando apenas atrás de Kareem Abdul-Jabbar (38.387) e Karl Malone (36.928).
#26 O homem da capa
Ao longo da carreira, Michael Jordan apareceu 50 vezes na capa da revista americana Sports Illustrated, uma das mais respeitadas de todo o mundo. A última vez, justamente, agora ao completar 50 anos!
#27 Na lista das celebridades mais poderosas
Em junho de 2010, Michael Jordan foi eleito pela revista Forbes como a 20ª celebridade mais poderosa do mundo, com um faturamento de US$55 milhões (R$110 milhões) entre junho de 2009 e junho de 2010. De acordo com o artigo da Forbes, apenas a marca Jordan Brand gerava uma receita de US$1 bilhão (R$2 bilhões) para a Nike.
#28 Geração sem título
Grandes jogadores da NBA não conseguiram conquistar um título da Liga por fazer parte da mesma geração de Michael Jordan. Estão na lista nomes como Charles Barkley, Patrick Ewing, Karl Malone, Reggie Miller, John Stockton...
#29 Pesadelo para alguns dirigentes
Vai entender... mas dois dirigentes da NBA não levaram fé no sucesso de Jordan. O jogador foi 'apenas' a terceira escola no draft de 1984 da Liga. Antes dele, os olheiros do Houston Rockets preferiram Hakeem Olajuwon como a primeira escolha. E Sam Bowie foi a segunda escolha do Portland Trail Blazers.
#30 Último ponto na NBA
Em 16 de abril de 2003, Michael Jordan marcou os seus últimos pontos na NBA. Jogando contra o Washington Wizards, ele acertou um lance livre faltando 1m45s para o fim da partida contra os 76ers. Jordan marcou 15 pontos naquela partida, a mesma pontuação da sua estréia na NBA.
#31 Mais do que um cestinha
Michael Jordan não era apenas um grande pontuador. Era um jogador completo. Apontado como um dos melhores defensores da NBA na sua geração, ele também tinha números respeitáveis nos rebotes (6.672 na carreira - média de 6.2 por jogo) e assistências (5.633 na carreira, média de 5.3 por partida).
#32 Geração 23
Michael Jordan influenciou uma geração de jogadores que resolveram escolher a camisa 23 para jogar na NBA. O melhor exemplo é Lebron James, que jogava com o número por admirar Jordan (quando se transferiu para o Miami Heat, Lebron passou a usar o número 6). Além dele, há dezenas de outros exemplos como Marcus Camby, Cedric Ceballos, Anthony Davis, Kevin Martin, Jason Richardson, entre outros.
#33 New York State of mind
Michael Jordan sempre teve uma relação de sucesso com o New York Knicks e o Madison Square Garden. Em 1995, ele resolveu decidir da aposentadoria e voltar ao basquete. E sua primeira grande atuação foi justamente no memorável ginásio. Jogando contra uma das melhores defesas da NBA, Jordan fez 55 pontos e marcou a cesta que deu a vitória por
#34 Dez vezes na seleção da NBA
Michael Jordan foi eleito por 10 vezes para o time dos melhores da temporada da NBA.
#35 Emoção no primeiro título
A cena emocionou os Estados Unidos. Logo após vencer o primeiro título da NBA em cima o Los Angeles Lakers. Michael Jordan abraçou com força o troféu e começou a chorar sem parar. O público se identificava com esse "lado humano" do astro.
#36 Título em homenagem ao pai
Michael Jordan sempre foi muito ligado ao pai, James Jordan, assassinado em julho de 1993 por dois ladrões, que foram condenados à prisão perpétua. O corpo do pai de Jordan só foi encontrado quase um mês depois jogado em um pântano. O trauma fez o jogador abandonar o basquete logo após conquistar o tricampeonato pelos Bulls. Jordan resolveu ir jogar beisebol para homenagear o pai, que sempre quis que ele praticasse o esporte. Jordan representou os Chicago White Sox e os Scottsdale Scorpions em 1994. Após uma temporada de muita reflexão, ele resolveu voltar ao basquete em 1995. O Chicago Bulls voltou a ser campeão em 1996. E, na comemoração, Michael Jordan abraçou com muita força a taça. O título foi dedicado ao pai.
#37 Camisa 45
Quando resolveu voltar à NBA para jogar, Michael Jordan preferiu vestir a camisa 45 no início. O número era usado pelo irmão mais velho de Jordan, Larry, na faculdade.
#38 Despedida especial no All-Star Game
Michael Jordan participou de 14 edições do All-Star Game. O último foi em 2003, quando completava 40 anos de idade. Foi uma noite especial. Mariah Carey fez o show do intervalo vestindo uma camisa de Jordan. Ele marcou 20 pontos e chegou a 262 no All-Star Game, ultrapassando Kareem Abdul-Jabbar. Na despedida, Jordan disse: "Deixo o jogo em boas mãos."
#39 Melhor defensor da NBA em 1987-88
Além de maior pontuador da NBA, Michael Jordan foi eleito também o melhor defensor da Liga na temporada 1987-88. Ele teve médias de 3.16 roubadas de bola e 1.6 tocos por jogo.
#40 Emoção ao enfrentar os Bulls
Por 13 temporadas, Michael Jordan brilhou nos Bulls. Em 24 de janeiro de 2003, ele fez uma última viagem a Chicago, mas para enfrentar a franquia do coração atuando pelo Washington Wizards. A camisa não importava e Jordan foi aplaudido de pé pelos 23.215 torcedores durante quatro minutos quando entrou em quadra para aquecer. Jordan se emocionou. Quebrou o protocolo e pediu o microfone para falar: "Obrigado. Tem sido um verdadeiro prazer. Vocês me deram um enorme prazer por jogar aqui. Eu amo todos vocês."
#41 Total de 1.072 jogos na NBA
Michael Jordan fez, no total, 1.072 jogos na carreira pela NBA. Foram 32.292 pontos, com um aproveitamento de 49,7% dos arremessos.
#42 Admiração dos rivais
Michael Jordan conquistou a admiração dos seus principais rivais. Em uma das entrevistas mais marcantes de Magic Johnson, ele o definiu da seguinte maneira: "Há Michael Jordan e depois há todo o resto de nós."
#43 Homem dos playoffs
Michael Jordan tem uma média de pontos maior nos playoffs do que na temporada regular. Nos jogos decisivos, Jordan fez 33.4 pontos
#44 Cavaliers, a vítima preferida...
O Cleveland Cavaliers sofreu nas mãos de Michael Jordan. A maior pontuação do astro na carreira aconteceu contra o rival. No dia 28 de Março de 1990, o jogador marcou 69 pontos.
#45 Mais de 50 pontos
Por 39 vezes na carreira, Michael Jordan marcou mais de 50 pontos em uma partida.
#46 Inspirou modelo de tênis
Michael Jordan inspirou uma linha de tênis da Nike, "Air Jordan", utilizada por muitos jogadores da NBA.
#47 Bicampeão do torneio de enterradas
Michael Jordan venceu o torneio de enterradas mais espetacular de todos os tempos segundo os fãs da NBA. Em 1988, ele e Dominique Wilkins proporcionaram uma disputa memorável. Foi uma vingança pela derrota em 1985 para Wilkins. Jordan perdia e na última tentativa fez um salto magistral da marca do lance livre e voando com as pernas abertas até a cesta, em uma cena que virou marca registrada. O astro conquistava o bicampeonato - ele também venceu no ano anterior, em 1987. E depois do título resolveu não disputar mais a competição no All-Star Game.
#48 Camisa 23 roubada!
A admiração dos fãs por Michael Jordan era tão grande que o jogador teve o uniforme roubado no vestiário uma vez antes de uma partida contra o Orlando Magic, em 1990. O astro precisou entrar em quadra vestindo a camisa 12, sem o seu nome nas costas. Ele marcou 49 pontos naquela noite e comandou a vitória dos Bulls.
#49 Um homem de US$80 milhões
Somente em 2012, Michael Jordan teria faturado cerca de US$80 milhões (R$159,5 milhões). Ele tem contratos com várias marcas como Nike, Gatorade, Hanes, Upper Deck e 2K Sports, por exemplo. Além disso, é dono de seis restaurantes que levam o seu nome nos Estados Unidos, uma concessionária de carro em Carolina do Norte e é dono de cerca de 80% das participações do Charlotte Bobcats, franquia da NBA.
#50 Aposentadoria no auge
Michael Jordan resolveu se aposentar no auge da carreira, logo após de uma performance espetacular nas finais da NBA contra o Utah Jazz na temporada de 1998-1999. E ainda marcando a cesta final do título. Ele tinha 36 anos na época. Jordan ainda voltou posteriormente jogar algumas partidas pelo Washington Wizards, mas podemos dizer que foi apenas "para se divertir". Pela franquia, Jordan teve médias de 22.9 pontos, 5.7 rebotes e 5.2 assistências por jogo.
Michael Jordan resolveu se aposentar no auge da carreira, logo após de uma performance espetacular nas finais da NBA contra o Utah Jazz na temporada de 1998-1999. E ainda marcando a cesta final do título. Ele tinha 36 anos na época. Jordan ainda voltou posteriormente jogar algumas partidas pelo Washington Wizards, mas podemos dizer que foi apenas "para se divertir". Pela franquia, Jordan teve médias de 22.9 pontos, 5.7 rebotes e 5.2 assistências por jogo.
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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
domingo, 3 de fevereiro de 2013
The Very Best Of Hard Rock Ballads (2008)
cd 1
1. Warrant – Heaven
2. Skid Row – I Remember You
3. White Lion – When The Children Cry
4. Winger – Headed For A Heartbreak
5. Damn Yankees – High Enough
6. Firehouse – Love Of A Lifetime
7. Mr. Big – To Be With You
8. Kix – Don’t Close Your Eyes
9. Bad English – When I See You Smile
10. Europe – Carrie
11. Enuff Z’ Nuff – Fly High Michelle
12. Saigon Kick – Love Is On The Way
13. Cheap Trick – The Flame
14. Faster Pussycat – House Of Pain
15. Winger – Miles Away
16. Bad Company – If You Needed Somebody
cd 2
1. Poison – Every Rose Has It’s Thorn
2. Cinderella – Don’t Know What You Got (Till It’s Gone)
3. Slaughter – Fly To Angels
4. Queensrÿche – Silent Lucidity
5. Tesla – Love Song
6. Whitesnake – Is This Love
7. Kiss – Forever
8. Steelheart – I’ll Never Let You Go
9. Nelson – Only Time Will Tell
10. Scorpions – Winds Of Change
11. Great White – The Angel Song
12. Giant – I’ll See You In My Dreams
13. Extreme – More Than Words
14. Sheriff – When I’m With You
15. L.A. Guns – The Ballad Of Jayne
16. Stryper – Honestly
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terça-feira, 8 de janeiro de 2013
segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
Feliz hoje novo!
E lá vamos nós outra vez!
Um novo ano está por começar. E é senso comum que muitas pessoas (os que seguem o calendário gregoriano/ocidental) sintam a necessidade de mudança ou o desejo de fazer as coisas de um jeito melhor.
Talvez a época das festas, o espírito do Natal e todas as celebrações da véspera de ano novo nos inspirem a pensar em metas, em ser melhores e também a criar a famosa “lista de resoluções de ano novo”. Mas, você já prestou atenção em sua lista? Por quantos anos mais você vai manter a promessa para si e aos outros de que vai fazer isso ou deixar de fazer aquilo?
Por que as pessoas decidem pensar melhor e mais profundamente sobre suas vidas e comportamento em dezembro ou janeiro? Por que as pessoas pensam sobre seus erros ou uma maneira de fazer as coisas melhores e diferentes nesta época do ano? Por que as pessoas traçam novas metas, sonhos e projetos apenas nesse momento?
A data para iniciar (ou reiniciar) esses projetos poderia ser qualquer dia. Por que em vez de fazer uma lista de desejos de ano novo, não fazer uma lista para a vida toda? Seria a “bucket list”, que vem de uma gíria em inglês: é uma lista de coisas que uma pessoa quer fazer antes de “chutar o balde”. Para simplificar, é a lista de coisas que você quer fazer antes de morrer. Então, comece agora! Não importa se dezembro já era. Sua vida está acontecendo agora. O ano novo, dia ou segundo está acontecendo agora!
Pense sobre todas as coisas que você gostaria de fazer. Não se preocupe se soar estranho ou impossível. Este exercício é perfeito para criar metas positivas e fazer você sonhar e agir para realizá-las.
Limpe sua casa, escritório, computador, tablet, inventário e toda a confusão que você está enfrentando. Se você não usar algo por 365 dias, porque mantê-lo? Seja algo material ou virtual, seja um arquivo em pixels ou aquele sapato de 3 anos atrás.
Então vá mais longe e limpe as gavetas de sua mente e alma. Deixe maus sentimentos e memórias no passado. Eles são inúteis e bloqueiam sua felicidade. Sinta a leveza de ser livre e permita-se criar a sua incrível “bucket list”. É uma lista de desejos a longo prazo e você ficará surpreso com os seus sonhos e com o que pode realizar. Não se preocupe se a lista soe muito pretensiosa. O que importa é o exercício.
Você também pode criar uma simples lista de 365 dias com pequenas metas diárias. É muito interessante e positiva. Experimente ser feliz sempre. Não adie a vida. O ano novo é agora e todos os dias. Não espere dezembro para sonhar e transformar seus desejos em realidade.
Feliz hoje, feliz amanhã, feliz vida… até o último dia!
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segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
Sons que você não conhece... mas deveria!
Trans-Siberian Orchestra - Christmas Eve Sarajevo
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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
sábado, 8 de dezembro de 2012
A genialidade do arquiteto das curvas
Nada será como antes. Por este mundo já passou
Oscar Niemeyer. Um homem que valorizou a vida acima de tudo e este foi seu
maior legado. Foi valorizando a vida que Niemeyer transformou concreto em arte
e traduziu as angústias das muitas linhas indirigíveis, causadas pela
irracionalidade humana, em curvas de belas formas e transcendentes aos olhos, traduzidas
apenas pelo coração.
Olhe, mas não se espante. Tudo isso é real. Tudo é concreto, simples como a inspiração de uma flor do Cerrado, robusto como as montanhas de rios de Minas, frágeis como os candangos que construíram Brasília. Na obra de Niemeyer não existe ficção. Nossa ilusão fica apenas nas mãos calejadas e nos pensamentos daqueles que deram forma às inquietudes e sonhos deste poeta dos traços, na verdade, imperfeitos para nosso tempo e rebeldes para nossas causas, sempre bem comportadas.
Bem vindo ao século e às curvas de Niemeyer. Bem vindos à tradução de um tempo em que o homem se desviou da linha do ponderável. Um século de duas guerras mundiais, tantas outras locais e muito mais revoluções. Um século em que o homem traçou caminhos contrários em curvas tanto ascendentes, quanto descendentes. Nesse século, sonhos, quase impossíveis foram realizados. Muros foram derrubados. Novos mundos conquistados. O planeta, nossa casa, feito de uma curva única que parte e se encontra no mesmo ponto, esférico, quase arrasado. Para o nosso bem, nossas linhas mal pensadas, ainda, não nos levou à extinção.
Niemeyer, quem foi ele? Para alguns, apenas um tradutor das desventuras humanas. Para outros, um sonhador que achava que a vida era curta demais e que mesmo, aos mais de cem anos, planejava novas aventuras traçadas nas linhas do, quase, impossível. Para outros mais, um desdenhador do “pacto do natural” que insiste em não aceitar novos desafios. Mas, para muitos, tantos, e outros mais, um arrancador de sorrisos, um provocador de suspiros. Um homem a ser lembrado! Que bom ter vivido neste século e ter tido o privilégio de ver surgir, da fonte do imaginário, pelo menos, parte das curvas de Niemeyer.
Olhe, mas não se espante. Tudo isso é real. Tudo é concreto, simples como a inspiração de uma flor do Cerrado, robusto como as montanhas de rios de Minas, frágeis como os candangos que construíram Brasília. Na obra de Niemeyer não existe ficção. Nossa ilusão fica apenas nas mãos calejadas e nos pensamentos daqueles que deram forma às inquietudes e sonhos deste poeta dos traços, na verdade, imperfeitos para nosso tempo e rebeldes para nossas causas, sempre bem comportadas.
Bem vindo ao século e às curvas de Niemeyer. Bem vindos à tradução de um tempo em que o homem se desviou da linha do ponderável. Um século de duas guerras mundiais, tantas outras locais e muito mais revoluções. Um século em que o homem traçou caminhos contrários em curvas tanto ascendentes, quanto descendentes. Nesse século, sonhos, quase impossíveis foram realizados. Muros foram derrubados. Novos mundos conquistados. O planeta, nossa casa, feito de uma curva única que parte e se encontra no mesmo ponto, esférico, quase arrasado. Para o nosso bem, nossas linhas mal pensadas, ainda, não nos levou à extinção.
Niemeyer, quem foi ele? Para alguns, apenas um tradutor das desventuras humanas. Para outros, um sonhador que achava que a vida era curta demais e que mesmo, aos mais de cem anos, planejava novas aventuras traçadas nas linhas do, quase, impossível. Para outros mais, um desdenhador do “pacto do natural” que insiste em não aceitar novos desafios. Mas, para muitos, tantos, e outros mais, um arrancador de sorrisos, um provocador de suspiros. Um homem a ser lembrado! Que bom ter vivido neste século e ter tido o privilégio de ver surgir, da fonte do imaginário, pelo menos, parte das curvas de Niemeyer.
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sábado, 24 de novembro de 2012
sábado, 17 de novembro de 2012
domingo, 4 de novembro de 2012
Lula e os 9 dedos de uma farsa
No último dia de seu mandato, faltando poucas horas para entregar a faixa a uma desconhecida que ele escolheu no meio da militância, Luiz Inácio Lula da Silva resolveu não extraditar o terrorista italiano Cesare Battisti, acusado de quatro assassinatos em seu país. Com isso, insultou a Justiça da Itália (que, ao contrário das de Cuba ou do Irã, considera suspeita e inidônea), as vítimas de Battisti, a decência e a humanidade.
Horas antes, ele aprontou mais uma: por intermédio de seu chanceler, Celso Amorim, o Itamaraty presenteou com passaportes diplomáticos alguns "bispos" da Igreja Universal do Reino de Deus e vários parentes de Lula. Por lei, o passaporte vermelho é exclusivo de autoridades, diplomatas (e seus dependentes) e pessoas que dele necessitem para exercer funções oficiais em benefício da nação.
Na mesma semana, Lula aproveitou para tripudiar de milhões de brasileiros, ao comentar o aumento de mais de 60% no salário que os deputados se autoconcederam, e de mais de 100% no de presidente da República. Perguntado a respeito, ele não encontrou nada melhor a dizer senão lamentar, em tom de chacota, sua "falta de sorte", pois estaria deixando o cargo dali a alguns dias...
Se o Brasil fosse um país sério e não a terra da chanchada, tipos como Lula já estariam na cadeia há tempos. O que vai aí em cima é uma pequeníssima amostra e refere-se apenas à última semana de seu governo. Tem muito mais, tanto que é até difícil elencar o número de vezes que Lula da Silva ofendeu a gramática, a lógica, a honestidade e a inteligência desde que assumiu o papel de histrião-mor da República. Daqui a alguns anos, lembraremos de Lula com profunda vergonha, como se lembra hoje em dia das calças boca-de-sino ou dos penteados dos anos 70 (com a diferença de que estes, apesar de cafonas, eram inofensivos).
OK, OK, Lula é um farsante, o maior que já pisou o tapete do Palácio do Planalto. Tudo isso é público e notório etc. e tal. A questão é: por que ninguém dá a mínima? Por que o povo brasileiro não resolve imitar os tunisianos e sair às ruas pedindo a cabeça do Apedeuta numa bandeja?
A resposta-padrão, que é sempre brandida nessas horas, é a seguinte: sob Lula, o Brasil mudou. Sob Lula, os pobres melhoraram de vida. Isso é o que repete a propaganda oficial.
Isso é mesmo verdade? Quem é jovem, com menos de 20 anos, não tem idade suficiente para lembrar do Brasil antes do Plano Real. Nem do Lula líder da oposição - a mais barulhenta e irresponsável que já existiu no Brasil, ao contrário do que existe hoje, que nem merece o nome de oposição -; enfim, do Lula antes de virar presidente. De Lula, assim como todos dessa idade para baixo, tem-se apenas a imagem do "estadista", do líder que "tirou milhões da pobreza", cantado em verso e prosa por uma legião de intelectuais vendidos e por uma imprensa embasbacada e covarde.
Sim, a vida dos pobres melhorou nos últimos oito anos. Assim como vem melhorando, de forma quase ininterrupta, nos últimos vinte, trinta, quarenta ou cinquenta anos. Pegue qualquer dado estatístico, qualquer tabela, e você verá que a curva é sempre ascendente. Há, no Brasil de 2012, menos gente vivendo em condições subumanas do que havia em 1960 ou em 1930. Há menos pobreza, menos doenças contagiosas, menos mortos ao nascer, menos analfabetos (quer dizer, com a exceção da política!). Do mesmo modo, há hoje mais estradas, mais televisores, mais automóveis, mais geladeiras, mais fogões, mais mesas e mais cadeiras.
Por que isso acontece? Porque esse é um processo do desenvolvimento capitalista brasileiro. Por estas bandas, o capitalismo, embora muito atrasado em relação a outros países, conseguiu retirar muita gente da miséria. Conseguiu melhorar a vida de muitos. Poderia, inclusive, ter feito muito mais, se o governo deixasse. Poderia ter criado muitos mais empregos, se não houvesse, por exemplo, tantos impostos (além do mais, mal aplicados).
A questão não é se a vida da maioria esteja ou não melhorando, inclusive em aspectos como saúde e educação. Isso é um fato. A questão é que essa melhora nas condições de vida da população não se deve a governo X ou Y, não é, enfim, uma "conquista do governo Lula", como diz a propaganda oficial (e muito menos do Bolsa-Cabresto, que não passa de uma forma de perpetuar uma clientela política). Se o Brasil hoje produz mais, por exemplo, alimentos, se é hoje uma potência agrícola, isso não se deve ao governo Lula, que pouco ou nada fez para estimular esse setor nos últimos oito anos (a não ser consumir e muito um tal produto originário da cana-de-açúcar). Tampouco ao governo FHC, ou Collor, ou Sarney. É algo que se deve, em primeiro lugar, ao agronegócio, que é visto como um bicho-papão pela companheirada do PT e do MST.
Do mesmo modo, se hoje não temos inflação fora de controle, se a economia está estabilizada, isso também não foi uma graça alcançada pela intercessão de São Luiz Inácio dos Pobres e companhia: na verdade, eles pegaram o bonde andando das reformas implementadas pelo governo FHC. Mesmas reformas a que se opuseram com tanto ardor antes de chegarem ao poder.
Enfim, a vida melhorou sim, mas não por causa do Lula e dos petistas – foi APESAR deles. O principal mérito - na verdade, o ÚNICO mérito - do governo Lula foi NÃO ter mexido no que estava certo: a economia (ou seja: o que foi bom, no governo Lula, não era novo, e o que era novo, não era bom). Eles apostam na amnésia coletiva para vender a idéia mentirosa de que tudo de bom que existe foram eles que fizeram, e antes era o caos.
Isso quer dizer o seguinte: um dos principais fatores a dar legitimidade ao governo Lula (e agora, Dilma), a idéia de que "o meu governo fez o povo melhorar de vida", é uma farsa. Embora se baseie numa verdade – sim, a vida da maioria melhorou nos últimos anos, como já vinha melhorando antes –, é uma mentira demagógica.
Esse discurso dos lulo-petistas é completamente falso, é um jeito que acharam de enganar os otários. Além disso, mesmo que a prosperidade e a melhoria da vida dos cidadãos fosse obra de governo A ou B, o fato de o governo Lula ter sido o mais corrupto da história do Brasil (mensalão, Cachoeira e afins) - sem falar nos constantes ataques às liberdades fundamentais, como a de imprensa, e a politica externa escandalosa -, dele retira qualquer traço de legitimidade.
Outra coisa: se você ouvir algum economista do IPEA ou de alguma fundação ligada ao PT falando no surgimento de uma "nova classe média", pode preparar a cesta de ovos e tomates, pode chamar a polícia. O que determina classe social não é a capacidade de consumo, mas o papel que cada um exerce na economia, além de fatores como a educação e o acesso a outros serviços essenciais. Cerca de 50% dos lares brasileiros continuam sem saneamento básico, e nos exames internacionais os alunos brasileiros terminam sempre dando vexame, ficando nos últimos lugares. A classe D pode estar comprando mais geladeiras e tomando mais refrigerante, mas, se não tiver esgoto, e se não souber ler e contar direito, continua sendo classe D, e não C ou B. Aliás, essa sopa de letrinhas não quer dizer rigorosamente nada. É mais uma balela dos lulo-petistas, os inventores do Brasil-maravilha.
Resumindo: com Lula, a vida melhorou? Sim, como já vinha melhorando antes. Isso foi devido a ele e aos petistas? Não. Pelo contrário: poderia ter sido feito muito mais sem eles. A economia não precisa de Lula e dos petistas para seguir crescendo. Já Lula e os petistas precisam da economia para seguir enganando a todos. Por que se diz então que foi Lula o grande gênio por trás desse processo? Só Deus sabe.
Se há motivos de sobra para repudiar o governo dos metralhas como a maior farsa da história do Brasil, em economia isso não é muito diferente. Não, o Brasil não mudou. Em economia, então, não mudou absolutamente nada. Ainda bem. Agora, que tantos se deixem enganar por Lula e sua quadrilha, é algo que desafia a compreensão. Afinal, a sigla PT estar contida em 'corrupto' não é uma mera coincidência gramatical.
Horas antes, ele aprontou mais uma: por intermédio de seu chanceler, Celso Amorim, o Itamaraty presenteou com passaportes diplomáticos alguns "bispos" da Igreja Universal do Reino de Deus e vários parentes de Lula. Por lei, o passaporte vermelho é exclusivo de autoridades, diplomatas (e seus dependentes) e pessoas que dele necessitem para exercer funções oficiais em benefício da nação.
Na mesma semana, Lula aproveitou para tripudiar de milhões de brasileiros, ao comentar o aumento de mais de 60% no salário que os deputados se autoconcederam, e de mais de 100% no de presidente da República. Perguntado a respeito, ele não encontrou nada melhor a dizer senão lamentar, em tom de chacota, sua "falta de sorte", pois estaria deixando o cargo dali a alguns dias...
Se o Brasil fosse um país sério e não a terra da chanchada, tipos como Lula já estariam na cadeia há tempos. O que vai aí em cima é uma pequeníssima amostra e refere-se apenas à última semana de seu governo. Tem muito mais, tanto que é até difícil elencar o número de vezes que Lula da Silva ofendeu a gramática, a lógica, a honestidade e a inteligência desde que assumiu o papel de histrião-mor da República. Daqui a alguns anos, lembraremos de Lula com profunda vergonha, como se lembra hoje em dia das calças boca-de-sino ou dos penteados dos anos 70 (com a diferença de que estes, apesar de cafonas, eram inofensivos).
OK, OK, Lula é um farsante, o maior que já pisou o tapete do Palácio do Planalto. Tudo isso é público e notório etc. e tal. A questão é: por que ninguém dá a mínima? Por que o povo brasileiro não resolve imitar os tunisianos e sair às ruas pedindo a cabeça do Apedeuta numa bandeja?
A resposta-padrão, que é sempre brandida nessas horas, é a seguinte: sob Lula, o Brasil mudou. Sob Lula, os pobres melhoraram de vida. Isso é o que repete a propaganda oficial.
Isso é mesmo verdade? Quem é jovem, com menos de 20 anos, não tem idade suficiente para lembrar do Brasil antes do Plano Real. Nem do Lula líder da oposição - a mais barulhenta e irresponsável que já existiu no Brasil, ao contrário do que existe hoje, que nem merece o nome de oposição -; enfim, do Lula antes de virar presidente. De Lula, assim como todos dessa idade para baixo, tem-se apenas a imagem do "estadista", do líder que "tirou milhões da pobreza", cantado em verso e prosa por uma legião de intelectuais vendidos e por uma imprensa embasbacada e covarde.
Sim, a vida dos pobres melhorou nos últimos oito anos. Assim como vem melhorando, de forma quase ininterrupta, nos últimos vinte, trinta, quarenta ou cinquenta anos. Pegue qualquer dado estatístico, qualquer tabela, e você verá que a curva é sempre ascendente. Há, no Brasil de 2012, menos gente vivendo em condições subumanas do que havia em 1960 ou em 1930. Há menos pobreza, menos doenças contagiosas, menos mortos ao nascer, menos analfabetos (quer dizer, com a exceção da política!). Do mesmo modo, há hoje mais estradas, mais televisores, mais automóveis, mais geladeiras, mais fogões, mais mesas e mais cadeiras.
Por que isso acontece? Porque esse é um processo do desenvolvimento capitalista brasileiro. Por estas bandas, o capitalismo, embora muito atrasado em relação a outros países, conseguiu retirar muita gente da miséria. Conseguiu melhorar a vida de muitos. Poderia, inclusive, ter feito muito mais, se o governo deixasse. Poderia ter criado muitos mais empregos, se não houvesse, por exemplo, tantos impostos (além do mais, mal aplicados).
A questão não é se a vida da maioria esteja ou não melhorando, inclusive em aspectos como saúde e educação. Isso é um fato. A questão é que essa melhora nas condições de vida da população não se deve a governo X ou Y, não é, enfim, uma "conquista do governo Lula", como diz a propaganda oficial (e muito menos do Bolsa-Cabresto, que não passa de uma forma de perpetuar uma clientela política). Se o Brasil hoje produz mais, por exemplo, alimentos, se é hoje uma potência agrícola, isso não se deve ao governo Lula, que pouco ou nada fez para estimular esse setor nos últimos oito anos (a não ser consumir e muito um tal produto originário da cana-de-açúcar). Tampouco ao governo FHC, ou Collor, ou Sarney. É algo que se deve, em primeiro lugar, ao agronegócio, que é visto como um bicho-papão pela companheirada do PT e do MST.
Do mesmo modo, se hoje não temos inflação fora de controle, se a economia está estabilizada, isso também não foi uma graça alcançada pela intercessão de São Luiz Inácio dos Pobres e companhia: na verdade, eles pegaram o bonde andando das reformas implementadas pelo governo FHC. Mesmas reformas a que se opuseram com tanto ardor antes de chegarem ao poder.
Enfim, a vida melhorou sim, mas não por causa do Lula e dos petistas – foi APESAR deles. O principal mérito - na verdade, o ÚNICO mérito - do governo Lula foi NÃO ter mexido no que estava certo: a economia (ou seja: o que foi bom, no governo Lula, não era novo, e o que era novo, não era bom). Eles apostam na amnésia coletiva para vender a idéia mentirosa de que tudo de bom que existe foram eles que fizeram, e antes era o caos.
Isso quer dizer o seguinte: um dos principais fatores a dar legitimidade ao governo Lula (e agora, Dilma), a idéia de que "o meu governo fez o povo melhorar de vida", é uma farsa. Embora se baseie numa verdade – sim, a vida da maioria melhorou nos últimos anos, como já vinha melhorando antes –, é uma mentira demagógica.
Esse discurso dos lulo-petistas é completamente falso, é um jeito que acharam de enganar os otários. Além disso, mesmo que a prosperidade e a melhoria da vida dos cidadãos fosse obra de governo A ou B, o fato de o governo Lula ter sido o mais corrupto da história do Brasil (mensalão, Cachoeira e afins) - sem falar nos constantes ataques às liberdades fundamentais, como a de imprensa, e a politica externa escandalosa -, dele retira qualquer traço de legitimidade.
Outra coisa: se você ouvir algum economista do IPEA ou de alguma fundação ligada ao PT falando no surgimento de uma "nova classe média", pode preparar a cesta de ovos e tomates, pode chamar a polícia. O que determina classe social não é a capacidade de consumo, mas o papel que cada um exerce na economia, além de fatores como a educação e o acesso a outros serviços essenciais. Cerca de 50% dos lares brasileiros continuam sem saneamento básico, e nos exames internacionais os alunos brasileiros terminam sempre dando vexame, ficando nos últimos lugares. A classe D pode estar comprando mais geladeiras e tomando mais refrigerante, mas, se não tiver esgoto, e se não souber ler e contar direito, continua sendo classe D, e não C ou B. Aliás, essa sopa de letrinhas não quer dizer rigorosamente nada. É mais uma balela dos lulo-petistas, os inventores do Brasil-maravilha.
Resumindo: com Lula, a vida melhorou? Sim, como já vinha melhorando antes. Isso foi devido a ele e aos petistas? Não. Pelo contrário: poderia ter sido feito muito mais sem eles. A economia não precisa de Lula e dos petistas para seguir crescendo. Já Lula e os petistas precisam da economia para seguir enganando a todos. Por que se diz então que foi Lula o grande gênio por trás desse processo? Só Deus sabe.
Se há motivos de sobra para repudiar o governo dos metralhas como a maior farsa da história do Brasil, em economia isso não é muito diferente. Não, o Brasil não mudou. Em economia, então, não mudou absolutamente nada. Ainda bem. Agora, que tantos se deixem enganar por Lula e sua quadrilha, é algo que desafia a compreensão. Afinal, a sigla PT estar contida em 'corrupto' não é uma mera coincidência gramatical.
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