segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Feliz hoje novo!



E lá vamos nós outra vez!

Um novo ano está por começar. E é senso comum que muitas pessoas (os que seguem o calendário gregoriano/ocidental) sintam a necessidade de mudança ou o desejo de fazer as coisas de um jeito melhor.

Talvez a época das festas, o espírito do Natal e todas as celebrações da véspera de ano novo nos inspirem a pensar em metas, em ser melhores e também a criar a famosa “lista de resoluções de ano novo”. Mas, você já prestou atenção em sua lista? Por quantos anos mais você vai manter a promessa para si e aos outros de que vai fazer isso ou deixar de fazer aquilo?

Por que as pessoas decidem pensar melhor e mais profundamente sobre suas vidas e comportamento em dezembro ou janeiro? Por que as pessoas pensam sobre seus erros ou uma maneira de fazer as coisas melhores e diferentes nesta época do ano? Por que as pessoas traçam novas metas, sonhos e projetos apenas nesse momento?

A data para iniciar (ou reiniciar) esses projetos poderia ser qualquer dia. Por que em vez de fazer uma lista de desejos de ano novo, não fazer uma lista para a vida toda? Seria a “bucket list”, que vem de uma gíria em inglês: é uma lista de coisas que uma pessoa quer fazer antes de “chutar o balde”. Para simplificar, é a lista de coisas que você quer fazer antes de morrer. Então, comece agora! Não importa se dezembro já era. Sua vida está acontecendo agora. O ano novo, dia ou segundo está acontecendo agora!

Pense sobre todas as coisas que você gostaria de fazer. Não se preocupe se soar estranho ou impossível. Este exercício é perfeito para criar metas positivas e fazer você sonhar e agir para realizá-las.

Limpe sua casa, escritório, computador, tablet, inventário e toda a confusão que você está enfrentando. Se você não usar algo por 365 dias, porque mantê-lo? Seja algo material ou virtual, seja um arquivo em pixels ou aquele sapato de 3 anos atrás.

Então vá mais longe e limpe as gavetas de sua mente e alma. Deixe maus sentimentos e memórias no passado. Eles são inúteis e bloqueiam sua felicidade. Sinta a leveza de ser livre e permita-se criar a sua incrível “bucket list”. É uma lista de desejos a longo prazo e você ficará surpreso com os seus sonhos e com o que pode realizar. Não se preocupe se a lista soe muito pretensiosa. O que importa é o exercício.

Você também pode criar uma simples lista de 365 dias com pequenas metas diárias. É muito interessante e positiva. Experimente ser feliz sempre. Não adie a vida. O ano novo é agora e todos os dias. Não espere dezembro para sonhar e transformar seus desejos em realidade.

Feliz hoje, feliz amanhã, feliz vida… até o último dia!

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Sons que você não conhece... mas deveria!


Trans-Siberian Orchestra - Christmas Eve Sarajevo

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

A involução da espécie


sábado, 8 de dezembro de 2012

A genialidade do arquiteto das curvas



Nada será como antes. Por este mundo já passou Oscar Niemeyer. Um homem que valorizou a vida acima de tudo e este foi seu maior legado. Foi valorizando a vida que Niemeyer transformou concreto em arte e traduziu as angústias das muitas linhas indirigíveis, causadas pela irracionalidade humana, em curvas de belas formas e transcendentes aos olhos, traduzidas apenas pelo coração.

Olhe, mas não se espante. Tudo isso é real. Tudo é concreto, simples como a inspiração de uma flor do Cerrado, robusto como as montanhas de rios de Minas, frágeis como os candangos que construíram Brasília. Na obra de Niemeyer não existe ficção. Nossa ilusão fica apenas nas mãos calejadas e nos pensamentos daqueles que deram forma às inquietudes e sonhos deste poeta dos traços, na verdade, imperfeitos para nosso tempo e rebeldes para nossas causas, sempre bem comportadas.

Bem vindo ao século e às curvas de Niemeyer. Bem vindos à tradução de um tempo em que o homem se desviou da linha do ponderável. Um século de duas guerras mundiais, tantas outras locais e muito mais revoluções. Um século em que o homem traçou caminhos contrários em curvas tanto ascendentes, quanto descendentes. Nesse século, sonhos, quase impossíveis foram realizados. Muros foram derrubados. Novos mundos conquistados. O planeta, nossa casa, feito de uma curva única que parte e se encontra no mesmo ponto, esférico, quase arrasado. Para o nosso bem, nossas linhas mal pensadas, ainda, não nos levou à extinção.

Niemeyer, quem foi ele? Para alguns, apenas um tradutor das desventuras humanas. Para outros, um sonhador que achava que a vida era curta demais e que mesmo, aos mais de cem anos, planejava novas aventuras traçadas nas linhas do, quase, impossível. Para outros mais, um desdenhador do “pacto do natural” que insiste em não aceitar novos desafios. Mas, para muitos, tantos, e outros mais, um arrancador de sorrisos, um provocador de suspiros. Um homem a ser lembrado! Que bom ter vivido neste século e ter tido o privilégio de ver surgir, da fonte do imaginário, pelo menos, parte das curvas de Niemeyer.