terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Paulo Henrique Ganso, o pseudo-santo

Paulo Henrique Ganso é um jogador que chamou atenção pelo talento e pela forma centrada que joga futebol. Líder, calmo, não faz muita gracinha, sério fora de campo e que costuma medir palavras. Desde a Copa do Mundo, ou talvez desde que endeusaram o garoto, as coisas mudaram um pouco.

Primeiro ele foi na TV dizer, durante um jogo do Brasil na África do Sul, que “cabia ele lá”. Coisa que agora, convocado, ele vai achar anti-ético se fizerem com ele.

O tempo passou, ele se machucou, ficou lá no Santos se tratando. Agora volta, e quando volta, pede aumento.

Aumento porque, Ganso? Foi bem na fisioterapia?

Assinou até 2015 pensando que, se jogasse bem, mereceria aumento. Então porque assinou?

Se por acaso o Santos quisesse pagar só uns 40% do seu salário por você estar machucado, tudo bem?

Se amanhã você viver má fase e o Santos resolver que não deve te pagar o seu salário todo, você vai topar?

Porque quer aumento por bom desempenho?

Pode pedir? Claro! É direito do empregado pedir aumento.

O que é incompreensível é ir na mídia reclamar do clube e se dizer desvalorizado, chateado, e coisa e tal.

Desvalorizado pelo Santos, Ganso? O clube que inventou você e nos últimos meses ficou pagando seu salário e te dando tratamento vip enquanto você não rendia nada a ele? Não tá ficando alto demais o salto?

“A Inter de Milão, campeã do mundo, me quer”. Dane-se. Você joga com a camisa imortalizada por Pelé, que é bem mais motivo de orgulho do que ter a Inter de olho em você.

Esses caras são muito mimados. Cada dia que passa, se há mais certeza disso.

O Santos deveria dar um contrato pra ele dizendo que, se jogar bem, ganha 30% a mais. Só que se jogar mal, a diretoria paga 30% a menos.

Condições iguais! Será que ele topa? Claro que não. Ele dita as regras.

O resto do mundo que se exploda. Afinal, ele não consegue olhar outra coisa a não ser seu próprio umbigo. Ah, e o bolso também...

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