sábado, 12 de novembro de 2011
domingo, 6 de novembro de 2011
Sons que você não conhece... mas deveria!
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
sábado, 24 de setembro de 2011
Rock In Rio 2011... Rock? Onde?
Quem é Ivete Sangalo, Claudia Leitte, Maria Gadú, Milton Nascimento, NX Zero para participar de um show que leva, infelizmente o nome de rock? Não é ninguém. Nem esses e outros cantores de outros ritmos.
Mais uma vez a mídia distorce, corrompe os valores, com o único objetivo de ganhar dinheiro.
E o povão? O povão vai sim! A falta de cultura faz com que sejam manipulados em massa. Acreditam piamente naquilo que a mídia lhes entorpecem na mente.
O primeiro Rock In Rio, em 1985, foi decente e fiel às suas origens, mas a partir do momento em que a ganância destrutiva dos doentes por dinheiro viu resultados, corromperam a decência, a musicalidade, a ordem.
Todos os roqueiros de verdade estão indignados com essa atitude acéfala. É a maior falta de respeito com o gênero musical proposto. Mas só utilizam o bom nome do rock para atrair incultos e distorcer a ordem natural das coisas. Os promotores então deveriam mudar a idéia proposta do evento, e não vender festival de rock com artistas de axé e MPB.
Tantas ótimas bandas brasileiras de rock ficarão na obscuridade, sem participar, e cantores(as) que são umas aberrações estarão lá, e certamente ganharão rios de dinheiro.
O capitalismo selvagem não respeita os valores. Não respeita uma tradição. Não respeita o ROCK N' ROLL!
sábado, 3 de setembro de 2011
sábado, 20 de agosto de 2011
Carta aberta a Renato Aragão
para: Renato Aragão, vulgo Didi
"Querido Didi, há alguns meses você vem me escrevendo pedindo uma doação mensal para enfrentar alguns problemas que comprometem o presente e o futuro de muitas crianças brasileiras. Eu não respondi aos seus apelos (apesar de ter gostado do lápis e das etiquetas com meu nome para colar nas correspondências que me mandou). Achei que as cartas desse tal Criança Esperança não deveriam ser endereçadas a mim.
Agora, novamente, você me escreve preocupado por eu não ter atendido as suas solicitações. Diante de sua insistência, me senti na obrigação de parar tudo e te escrever uma resposta.
Não foi por ‘algum’ motivo que não fiz a doação em dinheiro solicitada por você. São vários os motivos que me levam a não participar de sua campanha altruísta (se eu quisesse poderia escrever umas dez páginas sobre esses motivos). Você diz, em sua última carta, que enquanto eu a estivesse lendo, uma criança estaria perdendo a chance de se desenvolver e aprender pela falta de investimentos em sua formação.
Didi, não tente me fazer sentir culpada. Essa jogada publicitária eu conheço muito bem. Esse tipo de texto apelativo pode funcionar com muitas pessoas mas, comigo não. Eu não sou ministra da educação, não ordeno e nem priorizo as despesas das escolas e nem posso obrigar o filho do vizinho a freqüentar as salas de aula.
A minha parte eu já venho fazendo desde os 11 anos quando comecei a trabalhar na roça para ajudar meus pais no sustento da minha família. Trabalhei muito e, te garanto, trabalho não mata ninguém. Muito pelo contrário, faz bem! Estudei na escola da zona rural, fiz supletivo, estudei à distância e muito antes de ser jornalista e publicitária eu já era uma micro-empresária.
Didi, talvez você não tenha noção do quanto o Governo Federal tira do nosso suor para manter a saúde, a educação, a segurança e tudo o mais que o povo brasileiro precisa. Os impostos são muito altos! Sem falar dos impostos embutidos em cada alimento, em cada produto ou serviço que preciso comprar para o sustento e sobrevivência da minha família.
Eu já pago pela educação duas vezes: pago pela educação na escola pública, através dos impostos, e na escola particular, mensalmente, porque a escola pública não atende com o ensino de qualidade que, acredito, meus dois filhos merecem. Não acho louvável recorrer à sociedade para resolver um problema que nem deveria existir pelo volume de dinheiro arrecadado em nome da educação e de tantos outros problemas sociais.
O que está acontecendo, meu caro Didi, é que os administradores dessa dinheirama toda não têm a educação como prioridade. Pois a educação tira a subserviência e esse fato, por si só, não interessa aos políticos no poder. Por isso, o dinheiro está saindo pelo ralo, estão jogando fora ou aplicando muito mal.
Para você ter uma idéia, na minha cidade, cada alimentação de um presidiário custa para os cofres públicos R$3,82 (três reais e oitenta e dois centavos) enquanto que a merenda de uma criança na escola pública custa R$0,20 (vinte centavos)! O governo precisa rever suas prioridades, você não concorda? Você pode ajudar a mudar isso! Não acha?
Você diz em sua carta que não dá para aceitar que um brasileiro se torne adulto sem compreender um texto simples ou conseguir fazer uma conta de matemática. Concordo com você. É por isso que sua carta não deveria ser endereçada à minha pessoa. Deveria se endereçada à Presidente da República. Ela tem a chave do cofre e a vontade política para aplicar os recursos. Eu e mais milhares de pessoas só colocamos o dinheiro lá para que ela faça o que for necessário para melhorar a qualidade de vida das pessoas do país, sem nenhum tipo de distinção ou discriminação. Mas, infelizmente, não é o que acontece…
No último parágrafo da sua carta, mais uma vez, você joga a responsabilidade para cima de mim dizendo que as crianças precisam da ‘minha’ doação, que a ‘minha’ doação faz toda a diferença. Lamento discordar de você Didi. Com o valor da doação mínima, de R$15,00, eu posso comprar 12 quilos de arroz para alimentar minha família por um mês ou posso comprar pão para o café da manhã por 10 dias.
Didi, você pode até me chamar de muquirana, não me importo, mas R$15,00 eu não vou doar. Minha doação mensal já é muito grande. Se você não sabe, eu faço doações mensais de 27,5% de tudo o que ganho. Isso significa que o governo leva quase um terço de tudo que eu recebo e posso te garantir que essa grana, se ficasse comigo, seria muito melhor aplicada na qualidade de vida da minha família.
Você sabia que para pagar os impostos eu tenho que dizer não para quase tudo que meus filhos querem ou precisam? Meu filho de 12 anos quer praticar tênis e eu não posso pagar as aulas que são caras demais para nosso padrão de vida. Você acha isso justo? Acredito que não.
Você é um homem de bom senso e saberá entender os meus motivos para não colaborar com sua campanha pela educação brasileira. Outra coisa, Didi: mande uma carta para a Presidente pedindo para ela selecionar melhor os ministros e professores das escolas públicas. Só escolher quem, de fato, tem vocação para ser ministro e para o ensino. Melhorar os salários desses profissionais também funciona para que eles tomem gosto pela profissão e vistam, de fato, a camisa da educação.
Peça para ela, também, fazer escolas de horário integral, escolas em que as crianças além de ler, escrever e fazer contas, possam desenvolver dons artísticos, esportivos e habilidades profissionais. Dinheiro para isso tem sim! Diga para ela priorizar a educação e utilizar melhor os recursos.
Bem, você assina suas cartas com o pomposo título de Embaixador Especial do Unicef para Crianças Brasileiras e eu vou me despedindo assinando:
Eliane Sinhasique, mantenedora principal dos dois filhos que pari."
ps.: Não me mande outra carta pedindo dinheiro. Se você mandar, serei obrigada a ser mal-educada: vou rasgá-la antes de abrir.
ps.2: Aos otários que doaram para o Criança Esperança, fiquem sabendo que as organizações Globo entregam todo o dinheiro arrecadado à Unicef e recebem um recibo do valor para dedução do seu imposto de renda. Para vocês, a Rede Globo anuncia: essa doação não poderá ser deduzida do seu imposto de renda, porque é ela quem o faz.
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Sons que você não conhece... mas deveria!
domingo, 7 de agosto de 2011
TV Curintia: a jenti si liga em voçê!
06:00 - 07:00
Pequenos Furtos, Grandes Negócios (como se tornar um estelionatário sem sofrer sanções penais)
Apresentação: Alberto Dualib
07:00 - 08:00
Telecurso 2º Grampo (tele-aula sobre como arrombar carros, explodir caixas eletrônicos, bloquear alarmes e fazer gatos)
Apresentação: Marcola
08:00 - 08:15
Café Com O Presidente (tudo sobre o Fielzão e quem sai/fica no Timão)
Apresentação: Andrés Sanches
08:15 - 09:00
Minha Vida Atrás Das Grades (depoimentos reais - documentário)
Narração: Biro-Biro
09:00 - 10:00
Sessão Matinal : Sonhos de uma noite de verão (o ano em que o Corinthians ganhou a Libertadores - ficção)
10:00 - 11:00
TV Roubinho (aventuras em locações na FEBEM do Tatuapé e em Heliópolis - infantil)
11:00 - 12:00
Seja Um Fenômeno (dicas sobre saúde e dietas)
Apresentação: Ronaldo Nazário
12:00 - 13:00
Hora Do Esporte (VT do rachão do dia na Fazendinha)
Comentários: Chico Lang
13:00 - 14:15
A Maravilhosa Cozinha Do Carandiru (as últimas novidades para o seu marmitex)
Apresentação: Ana Maria Brega e Boca de Traíra
14:15 - 15:30
Vale A Pena Ver De Novo (Corinthians x Ponte Preta, a saga do paulistinha de 1977)
15:30 - 16:00
Nat Geo (a história de vida de animais como gambás, gaviões, galinhas, dentre outros)
Apresentação: Renata Fan
16:00 - 17:00
Todo Mundo Odeia Um Corinthiano (seriado sobre garoto corintiano que sofre bullying na escola por causa da Libertadores)
17:00 - 18:00
Mercado Preso (atualize-se sobre o mercado de peças e produtos receptados)
Apresentação: Dinei
18:00 - 19:00
Novela Das 6: Danação (o dia-a-dia dos jovens na cracolândia)
Atores convidados: Laranjinha e Acerola
SPTV (notícias de Sapopemba)
Apresentação: André Risek
Comentários: Dentinho
19:30 - 20:00
Jornal Marginal (notícias do Tatuapé, Itaquera e adjacências)
Apresentação: Gilmar Fubá
20:00 - 21:00
Novela das 8: Prisione
21:00 - 22:00
Loco Repórter (jornalístico que mapeia os pontos mais acessíveis para se conseguir todos os tipos de drogas, bebidas e cigarros por um preço abaixo do comum)
Apresentação: Casagrande
22:00 - 23:00
Especial Manos, Minas e Manés (programa com as novidades do rap e hip hop)
Apresentação: Rapin Hood
23:00 - 23:30
Jornal Da BANDidagem (dicas de como conseguir habeas corpus e indutos, além de leitura e interpretação do Código Penal Brasileiro)
Apresentação: Osmar de Oliveira
23:30 - 00:00
Polícia 24h (flashes da vida real na periferia paulistana)
Apresentação: Zé Elias
00:00 - 01:00
Bandido 24h (a saga de Jucka Bauer nas favelas país afora)
01:00 - 04:00
Seção dos 318 Macumbeiros (sua hora de despacho para tentar ganhar a Libertadores)
Apresentação: Pai Jacú
04:00 - 05:00
Grandes Pensadores do Século (as mais célebres frases e citações de Vicente Matheus comentadas por ex-jogadores)
Apresentação: Milton Leite
05:00 - 06:00
Nossa Gíria Portuguesa (aprenda a falar corretamente as mais novas tendências lingüísticas de favelas, morros e afins)
Apresentação: Neto
Nossa equipe está te esperando. Vem pra cá você também!
Canal 171 da sua tv a cabo-gato!
domingo, 24 de julho de 2011
segunda-feira, 18 de julho de 2011
segunda-feira, 4 de julho de 2011
domingo, 26 de junho de 2011
A saga 'atarizada' de Santos e Corinthians na Libertadores 2011
sábado, 18 de junho de 2011
Como derrotar a ignorância de norte-americanos
Durante debate em uma universidade nos Estados Unidos em novembro de 2000, o ex-governador do Distrito Federal, ex-ministro da educação e atual senador Cristóvam Buarque (guarde esse nome para as próximas eleições federais!) foi questionado sobre o que pensava sobre a internacionalização da Amazônia. Um jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um humanista e não de um brasileiro.
Eis a resposta do sr. Cristóvam Buarque:
"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso.
Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade.
Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço.
Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país.
Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.
Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar que esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural Amazônico, seja manipulado e instruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês decidiu enterrar com ele um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.
Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos Estados Unidos. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deveria ser internacionalizada. Pelo menos Manhattan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua história do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.
Se os Estados Unidos querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maiores do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.
Defendo a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do mundo tenha possibilidade de comer e de ir à escola. Internacionalizemos as crianças, tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro.
Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa!"