sábado, 28 de agosto de 2010

Def Leppard - Rock Of Ages, The Definitive Collection (2005)

cd 1
1. Pour Some Sugar On Me
2. Photograph
3. Love Bites
4. Let's Get Rocked
5. Two Steps Behind (Acoustic Version)
6. Animal
7. Heaven Is
8. Foolin'
9. Rocket
10. When Love & Hate Collide
11. Armageddon It
12. Have You Ever Needed Someone So Bad
13. Rock Of Ages
14. Hysteria
15. Miss You In A Heartbeat
16. Bringin' On The Heartbreak
17. Switch 625

cd 2
1. Rock! Rock! Till You Drop
2. Let It Go
3. High 'N' Dry (Saturday Night)
4. Too Late For Love
5. No Matter What (Badfinger cover)
6. Promises
7. Mirror, Mirror (Look Into My Eyes)
8. Women
9. Another Hit And Run
10. Slang
11. Stand Up (Kick Love Into Motion)
12. Rock Brigade
13. Now
14. Paper Sun
15. Work It Out
16. Die Hard the Hunter
17. Wasted
18. Billy's Got A Gun

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

[Formatações] & [/formatações]

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Stallone, um ignorante sensato

A mídia nacional está indignada com o ator Sylvester Stallone, uma vez que ele disse que no Brasil você pode explodir o país e as pessoas ainda lhe agradecem, dando-lhe de quebra um macaco de presente. Alguns enfezados chegaram até a resmungar que com isso o ator estava nos chamando de macacos, evidenciando claramente que não sentem a diferença entre dar um macaco e ser um macaco.

Stallone só pecou por eufemismo. Macaco? Por que só macaco?

Exploda o país e os brasileiros lhe dão macaco, tatu, capivara, onça pintada, arara, cacatua, colibri, a fauna nacional inteira, mais um vale-transporte, uma quota no Fome Zero, assistência médica de graça, um ingresso para o próximo show do Caetano Veloso e um pacote de ações da Bolsa de Valores.

Exploda o país como o fazem as Farc, treinando assassinos para dizimar a população, e o governo lhe dá cidadania brasileira, emprego público para a sua mulher e imunidade contra investigações constrangedoras.

Seqüestre um brasileiro rico e cinco minutos depois os outros ricos estão nas ruas clamando pela libertação, não do seqüestrado, mas do seqüestrador. Passado algum tempo, o próprio seqüestrado convida você para um jantar na mansão dele.

Crie uma gigantesca organização clandestina, armando com partidos legais uma rede de proteção para organizações criminosas, e a grande mídia lhe dará todas as garantias de discrição e silêncio para que o excelente negócio possa progredir em paz, e sobretudo, ninguém, ninguém jamais perguntará quem paga a brincadeira.

Tire do lixo o cadáver do comunismo, dando-lhe nova vida em escala continental, e os capitalistas o encherão de dinheiro e até se inscreverão no seu partido, alardeando que você mudou e agora é neoliberal.

Crie a maior dívida interna de todos os tempos, e seus próprios credores serão os primeiros a dizer que você restaurou a economia nacional.

Encha de dinheiro os invasores de terras, para que eles possam invadir mais terras ainda, e até os donos de terras o aplaudirão porque você conteve a sanha dos radicais.

Mande abortar milhões de bebês e os próprios bispos católicos taparão a boca de quem fale mal de você.

Mande seu partido acusar as Forças Armadas de todos os crimes possíveis e imagináveis, e os oficiais militares, além de condecorar você, sua esposa e todos os seus cupinchas, ainda votarão em você nas eleições presidenciais.

Destrua a carreira de um presidente "direitista" e alguns anos depois ele estará trocando beijinhos com você e cavando votos para a sua candidata assassina, comunista e ex-guerrilheira no interior de Alagoas.

Um macaco? Um desprezível macaquinho? Que é isso, Stallone? Você não sabe de quanta gratidão, de quanta generosidade o brasileiro é capaz quando você bate nele pra valer.

Fora essa ressalva quantitativa, no entanto, a declaração de "Rambo" é a coisa mais verdadeira que alguém disse sobre o Brasil nos últimos anos: este é um país de covardes, que preferem antes bajular os seus agressores do que tomar uma providência para detê-los.

O clássico estudo de Paulo Mercadante (“A Consciência Conservadora no Brasil”), já expunha a tendência crônica das nossas classes altas, de tudo resolver pela conciliação. Mas a conciliação, quando ultrapassa os limites da razoabilidade e da decência, chega àquele extremo de puxa-saquismo masoquista em que o sujeito se mata só para agradar a quem quer matá-lo.

Curiosamente, muitos dos que se entregam a essa conduta abjeta alegam que o fazem por esperteza, citando a regra de Maquiavel: se você não pode vencer o adversário, deve aderir ao partido dele.

Esses cretinos não sabem que, em política prática, Maquiavel foi um pobre coitado, que sempre apostou no lado perdedor e terminou muito mal. A pose de malícia esconde, muitas vezes, uma ingenuidade patética.

O que resta é dizer obrigado, muito obrigado Stallone. Infelizmente, a verdade dói e a hipocrisia reina absoluta nos pedestais podres do bom senso.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

As superstições populares e suas origens

Sexta-feira 13
A palavra escandinava friadagr e a inglesa friday, que significam sexta-feira, têm suas origens em uma lenda protagonizada pela deusa do amor cujo nome é Friga. Quando as tribos nórdicas se converteram ao cristianismo, a personagem foi transformada em uma bruxa exilada no alto de uma montanha. Para se vingar, Friga passou a se reunir, todas as sextas-feiras, com outras 11 feiticeiras, mais o próprio Satanás, num total de 13 participantes, para rogar praga sobre a humanidade. Na Europa, a superstição é reforçada pelo relato bíblico da última ceia, quando havia 13 pessoas à mesa, na véspera da crucificação de Cristo (que aconteceu numa sexta-feira).

Bater 3 vezes na madeira
A origem mais provável de bater 3 vezes na madeira pode estar no fato de os raios caírem com freqüência sobre as árvores. Os povos antigos (desde os egípcios até os índios do continente americano) teriam interpretado este fato como sinal de que tais plantas seriam as moradoras terrestres dos deuses. Assim, toda vez que sentiam culpados por alguma coisa, batiam no tronco com os nós dos dedos para chamar a divindades e pedir perdão.

Quebrar um espelho
As crendices relativas ao espelho são as mais citadas em todo o ocidente cristão, talvez por seu uso divinatório. A catoptromancia, isto é, a arte de adivinhar pelo espelho, procede da Pérsia e, ainda que tenha tido um relativo sucesso durante a Grécia Antiga e a Idade Média, foi duramente perseguida pela Igreja. É provável, no entanto, que estas crendices obedeçam à idéia de que nosso reflexo é outra versão do original e, se causamos defeitos no espelho, causamos danos a nós mesmos. Assim, quebrar o espelho é fazer o mesmo com a alma, e aqui é onde entra a crendice de que a quebra de um espelho traz má sorte durante 7 anos. Este período se deve à crença de que o corpo experimenta uma mudança na constituição fisiológica a cada 7 anos.

Ferradura
Essa superstição nasceu, possivelmente, pela comparação. A ferradura dá ao cavalo firmeza, estabilidade e ritmo no passo. Não importa onde estivesse, ele manteria a presença desses elementos de segurança, equilíbrio inalterável, solidez e tranqüilidade. Com a ferradura na porta, chama-se a prosperidade em negócios e pretensões, como também proteção, defesa e conforto. Na França, Inglaterra, Itália, Portugal e Espanha, acredita-se firmemente que a ferradura, encontrada por acaso, seja uma oferta do destino favorável. E a confiança, sinônimo da esperança, explica, às vezes, o milagre do êxito.

Gato preto
No mundo do misticismo, os gatos são portadores de um poder mágico infinitamente superior ao do homem. Com toda probabilidade, esta antiga crença deriva da adoração à deusa egípcia Bubastis, que tinha forma de gato. Os egípcios estavam convencidos de que os gatos possuíam alma, e prova disso são os restos mumificados destes felinos achados nas escavações arqueológicas. Na Idade Média, as bruxas converteram o gato preto num elemento imprescindível para efetuar seus rituais e feitiços. Hoje em dia, os supersticiosos temem ao bichano preto que se cruza em seu caminho. Este fato representa com clareza o conflito que existia entre a Igreja, a cruz e as práticas pagãs da bruxaria.

Passar por baixo da escada
Essa crendice está relacionada com o medo do cadafalso, aquele local onde se aplicava a forca aos condenados. Antigamente, devido à grande altura que este costumava ter, era necessária uma escada para colocar a corda do enforcamento na posição correta, bem como para retirar depois o cadáver do condenado. Qualquer um que passasse por baixo da escada corria o perigo de dar de frente com o morto. Alguns acreditam ainda que a superstição surgiu na Europa Medieval. Quando um castelo era atacado, a ponte era recolhida. Um dos únicos meios de invadí-lo era usar escadas. A defesa para esse tipo de ataque era derramar óleo fervendo ou passar piche nos muros do castelo para repelir os invasores. Quem segurava as escadas, geralmente recebia um banho mortal. Portanto, segurar uma escada por debaixo passou a significar má sorte.

7 vidas do gato
A excepcional resistência do gato, capaz de sair ileso de situações nas que outros animais, com toda certeza, morreriam, levou a crença de que este felino tem mais de uma vida. Não há dúvida de que seus hábitos noturnos, seus olhos refulgentes na escuridão, sua sobressalente agilidade e sua pose majestosa contribuíram para que nossos antepassados sentissem uma especial admiração, e inclusive veneração, por este animal. Conta-se que, por exemplo, Maomé cortou a manga de sua vestimenta para não perturbar o sono de seu gato que dormia sobre ela. O profeta via nele uma criatura digna do maior respeito e de um tratamento afetuoso.

Guarda-chuva aberto dentro de casa
Nenhum supersticioso teria a ousadia de abrir um guarda-chuva dentro de casa. A origem deste temor se remonta à época em que os reis orientais e africanos usavam sombrinhas para proteger-se dos raios solares. Devido a sua conexão com o astro rei e porque também sua forma simboliza o disco solar, abrí-lo num lugar sombreado, fora dos domínios do sol, era considerado um sacrilégio. É provável que a crendice ganhou mais força quando os guarda-chuvas chegaram na Europa e começaram a ser empregados quase exclusivamente pelos sacerdotes nos enterros, sem outro fim que se proteger das severidades do tempo.

Trevo de 4 folhas
São raros os trevos de 4 folhas. Quando um é encontrado, interpreta-se como um sinal de boa sorte, possibilitando-se alcançar a realização de suas aspirações e desejos.

Pata de coelho
A estranha tradição de carregar uma pata de coelho no bolso para atrair a sorte não veio deste animal e sim da lebre. Nas regiões medievais da Europa, existia a crença de que as bruxas se transformavam em lebres para sorver o leite das mulheres que tinham dado a luz. Antigamente, as cabras, vacas, porcos, lebres e outros animais eram criados soltos e entravam livremente na casa de seus donos. Os camponeses criavam lebres para sua alimentação e cuidavam delas com esmero e carinho. Alguns tratados da época mencionam que as mulheres grávidas e durante a época de amamentação costumavam sentar-se num canto da casa tendo ao lado um destes animais para que as esquentasse do frio extremo. Em troca, muitas delas deixavam que a lebre mamasse de seu peito. A tradição popular afirmava que durante a caça das bruxas, elas transformavam-se em lebres e iam para as casas dos camponeses para salvar-se do perigo. Inclusive tinha uma maneira de reconhecer o engano: se a lebre fosse difícil de pelar ou demorasse a cozinhar, então alguma bruxa tinha se transformado no animal antes de morrer. A idéia de que a pata de lebre traz boa sorte nasceu da primitiva crença de que os ossos de suas patas curam a gota e outros reumatismos. Mas, para ser eficaz, o osso devia ter uma articulação intacta. Por serem tão parecidos, a lebre e o coelho se uniram como fruto das crendices relativas a suas virtudes mágicas.

Dedos cruzados
Quando se formula um desejo, conta-se uma mentira ou frente a algum perigo, é costume cruzar os dedos. O gesto, que evoca uma cruz, conjura a má sorte e afasta as influências maléficas, segundo os supersticiosos. Desde os primeiros tempos do cristianismo cria-se que colocar o polegar sob os outros dedos ou fazer figa afastava aos fantasmas e maus espíritos.

“Deus te abençoe” e o espirro
Considerada uma resposta educada a um espirro, a frase “Deus te abençoe” é atribuída ao papa Gregório Magno, que dizia para as pessoas que espirravam durante uma peste bubônica. Segundo a lenda, além de proteger contra a propagação da doença, a “bênção” de alguém depois do espirro evita que a alma escape do corpo durante um espirro. Portanto, dizer “Deus te abençoe” era uma forma de acolher a pessoa de volta a vida.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Sons que você não conhece... mas deveria!


Blue Tears - Rockin' with the radio

domingo, 1 de agosto de 2010

Artista da vez - ASIA

país: Inglaterra
gênero: rock progressivo
integrantes:
John Wetton (baixo e vocal)
Geoff Downes (teclado)
Steve Howe (guitarra)
Carl Palmer (bateria)

histórico: Início da década de 80 e novas revoluções no cenário do rock estavam surgindo. O tão aclamado progressivo estava desaparecendo e dando lugar ao chamado hard rock comercial.

Enquanto alguns ícones do progressivo estavam se adaptando à nova tendência, outros preferiram manter-se fiéis às origens. Entre os que se adaptavam, surgiu na Inglaterra em 1981, o grupo que seria um dos maiores nomes da fusão do hard rock com o progressivo: Asia.

O status de super banda não era em vão, já que o grupo contava com quatro estrelas do rock progressivo.


Um desses membros era o respeitadíssimo guitarrista Steve Howe, que durante muitos anos esteve ligado ao grupo Yes, uma das bandas mais representativas do movimento progressivo. Ainda do Yes (e anteriormente também ex-músico do The Buggles), desembarcou o tecladista Geoff Downes. A bateria ficou a cargo do lendário Carl Palmer, mais um membro oriundo de outro grupo ícone do progressivo, o Emerson, Lake and Palmer. O baixo e vocais ficaram a cargo de John Wetton, outro que passara por mais um grupo ícone do progressivo, o King Crimson, além de também ter atuado no Uriah Heep e no Wishbone Ash.

Com status de superbanda, eles debutaram em 1982 com o álbum "Asia", que obteve um bom sucesso comercial, permanecendo por nove semanas no primeiro lugar das paradas dos Estados Unidos.

Impulsionado pelas canções “Only time will tell” e “Heat of the moment”, ambas largamente utilizadas em eventos esportivos na Inglaterra e nos Estados Unidos, seus músicos conseguiram algo que nunca haviam alcançado em suas carreiras até então: o Asia se tornou uma banda popular, emplacando nas rádios e fazendo dinheiro.

Contudo, músicas como "Wildest dreams" e "Cutting in fine" deixavam bem expostas as raízes dos integrantes, descartando o lado apenas comercial.

A turnê realizada pelos Estados Unidos também foi bem sucedida, com lotação em todas as datas entre 1982 e 1983, enquanto a MTV também mostrava constantemente seus videoclipes. Esse álbum foi considerado pela revista especializada “Billboard” como o álbum do ano.

A banda tornou-se uma das pioneiras da segunda fase do rock progressivo ao evitar as longas composições da primeira fase da década de 1970, mostrando um formato mais atrativo para as rádios.

Pressionados pela gravadora, que não se contentava de tanta alegria pelo sucesso do grupo, a banda teve de lançar mais um álbum rapidamente e assim, já no ano seguinte, foi editado o disco “Alpha”.

O sucessor de "Asia" não conseguiu nem de longe o êxito do primeiro. Diferentemente do álbum anterior, "Alpha" era altamente pop e comercial, com muitos críticos afirmando que a banda se mostrava pouco criativa. A revista Rolling Stone considerou “Alpha” como um álbum comercial superproduzido.

Embora decepcionando musicalmente falando (até pela qualidade que seus membros possuíam), o álbum colocou a balada "The smile has left into your eyes" nas paradas de sucesso e recebeu o disco de platina, atingindo o sexto lugar nas paradas de sucesso.

Ainda em 1983, problemas internos fizeram com que John Wetton deixasse seu posto, às vésperas de uma turnê que fora anunciada. Na verdade, foi apenas um show no Japão.

Às pressas, o Asia procurou Greg Lake, ex-integrante do Emerson, Lake and Palmer, que aceitou o convite para integrar-se ao grupo.

Assim, aconteceu o concerto "Asia In Asia" no Japão, que foi o primeiro show televisionado via satélite para a MTV dos Estados Unidos.

O resultado desse show foi tão catastrófico que o único registro de Greg Lake com o Asia se resumiu a esta apresentação.

Realmente não dá para entender o motivo do fracasso, pois Lake, com certeza, possui uma das mais belas vozes do cenário musical, além de ser um exímio baixista. Talvez o curtíssimo espaço de tempo para que Lake se familiarizasse com as canções tenha sido um dos motivos.

Aliás, um vídeo em vhs chegou a ser lançado no mercado nessa ocasião, exatamente com o título "Asia In Asia".

Por pressão da gravadora, John Wetton foi chamado a se reintegrar à banda. Todos de acordo, menos Steve Howe que resolveu abandonar o barco. Para seu lugar foi convidado o guitarrista suíço Mandy Meyer, que era conhecido também por ter feito uma turnê com o grupo Krokus.

Em 1985, foi lançado o álbum "Astra", até considerado superior ao álbum "Alpha", mas não ao álbum de estréia.

O que mais chamou a atenção nesse álbum foi o fato das canções deixarem a guitarra em segundo plano, dando mais ênfase aos teclados. Aliás, Meyer deu uma abordagem mais voltada ao hard rock.

Em 1986 foi lançado, somente no Japão, o EP ”Aurora”. Esse período foi marcado pela liderança de Geoff Downes sobre a banda. Canções como "Go", "Rock n’ roll dream" e "Too late" eram fortes, mas não conseguiram emplacar, exceto a balada "Voice of America", que chegou às rádios FMs.

O Asia, nesse momento, era apenas uma sombra do que eles demonstraram ser quando apareceram. As vendas do disco não satisfizeram à gravadora e nem à banda, que adiou os planos de uma turnê e se congelou por um tempo.

Em 1989 Wetton, Downes e Palmer retornaram aos estúdios, dessa vez com o guitarrista Steve Lukather, do Toto. Essa formação lançou o álbum “Then & Now”, na verdade uma coletânea, contendo alguns hits e, aí sim, quatro novas faixas. Esse álbum também não empolgou os fãs que esperavam algo mais interessante do que aquelas músicas típicas de quem quer ganhar as rádios.

Em seguida, foi a vez do guitarrista Pat Thrall juntar-se ao trio Wetton, Downes e Palmer. Logo em seguida a banda realizou uma turnê pela Rússia, para um público de 20 mil fãs em duas noites com casa cheia. Essa apresentação rendeu um cd e um dvd. O álbum recebeu disco de ouro.

Em 1992 foi a vez de John Wetton deixar a banda uma vez mais, para concentrar-se em sua carreira solo. Coincidência ou não, no mesmo ano Steve Howe retornou a banda.

Para o lugar de Wetton foi convidado John Payne, que tinha um timbre totalmente diferente de John Wetton, mas que foi bem aceito pelos fãs da banda.

Na década de 90, o Asia começou a contar com inúmeros convidados em seus álbuns, com muitos músicos participando da banda ao longo de sua existência, pois de fato a banda consistia essencialmente de Geoff Downes, John Payne e mais um conjunto rotativo de convidados.

Ainda em 1992 foi lançado o álbum “Aqua”. Na verdade, Carl Palmer não gravou para o álbum, sendo que todos os sons de bateria foram gravações de trabalhos antigos. Steve Howe fez pequenas contribuições ao álbum.

Novas alterações ocorreram com as saídas de Steve Howe e Carl Palmer, que foram substituídos por Al Pitrelli (ex-integrante do Danger Danger) e Michael Sturgis.

Em 1994 foi a vez do álbum “Aria” ser lançado.

Dois anos depois, a dupla Downes-Payne chegou a contar com até três novos guitarristas de estúdio para a gravação de um novo álbum (Aziz Ibrahim, Elliot Randall, Tomoyasu Hotei), além do percussionista brasileiro Luís Jardim.

Em 1996 foi lançado o álbum “Arena”, considerado um álbum extremamente progressivo. Ainda há informações de que o guitarrista Ian Crichton (da banda “Saga”), também participou da gravação desse álbum.

Ainda em 1996, Downes e Payne lançaram os álbuns “Archiva 1” e “Archiva 2”, uma compilação de faixas não lançadas durante os três primeiros álbuns com a dupla, ou seja, “Aqua”, “Aria” e “Arena”.

O ano de 1997 trouxe o álbum “Live Acoustic”, com Bob Richards na bateria. Em 1999 foi lançada a compilação “Rare”. Em 2000 foi a vez do álbum “Aura” ser lançado, em uma nova tentativa de conquistar a mídia.

Em 2002 foi lançado o álbum duplo, ao vivo, “America: Live In The USA”. O mesmo show foi lançado na mídia de DVD.

Em 2004 foi a vez do guitarrista Guthrie Govan ser anexado ao grupo. Outro que entrou, com a saída de Michael Sturgis, foi o veterano Chris Slade (ex-baterista do AC/DC e do Uriah Heep). Nesse ano foi lançado o álbum “Silent Nation”. O guitarrista/tecladista Billy Sherwood (ex-Yes) e o baterista Jay Schellen (ex-Hurricane e World Trade) também participaram das primeiras sessões, mas nenhum participou na gravação final. O lançamento desse álbum foi acompanhado por uma turnê no modelo acústico somente por Downes e Payne, demonstrando claramente que o Asia, de há muito, não passava de uma dupla.

No início de 2005 a banda por completo (Guthrie Govan, John Payne, Geoff Downes e Chris Slade) fez turnê pela Europa e Américas. Em agosto do mesmo ano Chris Slade deixou o grupo, sendo substituído por Jay Schellen. Enquanto isso John Wetton e Geoff Downes lançaram arquivos antigos sob o nome “Wetton/Downes” e reuniram-se para um álbum, “Icon”. Ainda em 2005 foi lançado o álbum ao vivo “Live At Budokan”, trazendo Steve Howe na guitarra.

Na virada para 2006, Geoff Downes, então o único membro original do grupo, reuniu-se uma vez mais com Steve Howe, John Wetton e Carl Palmer e decidiram retornar com a formação clássica (exatamente quando se comemorava o 25º aniversário da banda) e assinaram no dia 9 de maio ano um acordo contratual, onde Downes, Howe, Wetton e Palmer, juntamente com John Payne, estabeleceram que este último teria o direito de continuar a vincular seu nome ao Asia, já que o mesmo há quatorze anos vinha atuando pela banda. Assim, em 2009 Payne ressurgiu com o "Asia Featuring John Payne", iniciando uma turnê pela América do Norte. Além de Payne a banda contou com o baterista Jay Schellen (ex-baterista do próprio Asia), o tecladista Erik Norlander e o guitarrista Mitch Perry.

Contudo, para alegria dos fãs mais fiéis, em 5 de janeiro de 2006 a formação original (composta por Steve Howe, John Wetton, Geoff Downes e Carl Palmer) foi reunida na Inglaterra, antecipando uma volta oficial no mesmo ano. A partir de então, seus fãs foram brindados com diversas apresentações da banda percorrendo vários continentes em um megashow por diversos países, inclusive o Brasil.

Em 2007, o Asia teve a música "Heat of the moment" presente no “Guitar Hero Encore: Rocks The 80's”, música que também esteve presente na trilha sonora do filme "O Virgem de 40 Anos". Dessa época foi lançado o álbum duplo ao vivo “Fantasia: Live In Tokyo”.

Em 2008 muitas apresentações ocorreram com a formação clássica, culminando com o lançamento de um novo álbum cujo título tem tudo haver com eles, “Phoenix”.

Mais tarde, em abril de 2010, a banda lança seu trabalho mais recente, “Omega”, que alcançou top 29 no Japão, 56 na Suécia, 158 na França, 60 na Suíça, 13 no Reino Unido, 22 no Canadá e 75 nos Estados Unidos, o que demonstra que o Asia ainda desfruta de imenso prestígio mundo afora e que seu sucesso é atemporal.

destaque:
algo que não pode passar sem que seja notado é a qualidade na capa dos álbuns da banda. A simbologia e a representatividade presentes são dignos de honrosas menções.